6.9.06

Compras e outras coisitas mais

*Fazer compras num supermercado é estranho. As pessoas podem saber que tipo de biscoito você gosta de comer, qual tipo de papel higiênico você usa, se você prefere frango ou carne, se você come coisas saudáveis. E isso é estranho. Muito estranho.
*São muitas pessoas. Raramente as pessoas vão sozinhas. Se bem que eu vi uma mulher magrela véia (olha quem fala) empurrando dois carrinhos lotados. E ela tava sozinha. Mas sim, muitas muitas pessoas. E parecia que todo mundo tinha ido fazer compras por causa do feriadão.
*Muitas pessoas. Jovens e velhos. Homens sozinhos, pai com dois filhos, mãe e filha. Todo mundo colocando coisas em seus respectivos carrinhos.

Morais da história:
1. Nunca deixe sua mãe te alimentar antes de fazer as compras. Ela vai te forçar a empurrar o carrinho pesado e carregar doze litros de leite pra dentro do carro.
2. Nunca grite pelo supermercado o que falta da lista pra pegar. Os funcionários vão achar que você não sabe onde fica a farinha de rosca. "Você achou a farinha de rosca?" - quando você for pegar pão.
3. Quando você acha que saiu no lucro porque sua mãe deixou você escolher um danone, logo perceberás que estás enganada e olhará um carrinho na sua frente lotado de leite condensado.
4. Quando estiveres no carro, sentada, não deixe sua mãe atender o telefonema de uma amiga que trabalha na mesma empresa que ela. Pode apreciar a paisagem (carros passando pelo lugar que dá mais engarrafamento na cidade) porque você vai ficar ali por muito tempo. E vai olhar mulheres magrelas passando com dois carrinhos lotados.

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Comecei a ler Zahir do Paulo Coelho. É, ele parece escrever bem. É mais ou menos do estilo que gosto. Mas ainda tô no começo. (Quem falava mal dele antes? =X)
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Numa aula de redação, discutíamos sobre os problemas do mundo:
''Eu tenho mais é que usar a água. Tô pagando."
E depois a gente não sabe porquê nosso mundo tá perdido x.x''

~ Não me esconda nada, é pior.

★ Au revoir

2.9.06

Panina Manina

"Durante uma breve pausa entre dois números, algo de extraordinário acontece. Panina Manina perde de repente o controle sobre si mesma, passa por cima da barreira e corre para dentro do picadeiro com o algodão-doce em uma das mãos e o um chapéu de aba larga na outra. Ela começa a dançar e a pular de um lado para o outro, porém não está dançando como uma mulher adulta dançaria. Panina Manina galopa descontroladamente pelo picadeiro, como uma criança pequena corre por um grande piso. De início, o público irrompe em gargalhadas, pensando que aquele era o começo de mais algum número hilário, mas quando os bons cidadãos de Munique - conhecidos por sua pudicícia - se dão conta de que a mulher com o chapéu e o algodão-doce está apenas louca ou drogada, eles começam a vaiar."
(O Vendedor de Histórias - Jostein Gaarder)

Ela tinha o seu destino traçado. Ela passou a vida tentando se encontrar. Ela sempre quis uma vida no circo. E ela ficou feliz. Era tudo o que eu queria. Ela invadia o picadeiro em todas as apresentações do circo quando era criança. O circo não era o circo sem Panina Manina.

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Sempre adorei a historinha de Panina Manina.

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"O nome dela era Taylane No seu cérebro, houve uma pane"

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Terminei de ler Budapeste de Chico Buarque. Perfeito demais esse livro. Não esperava tanto do Buarque. Sem dúvida, um dos melhores livros brasileiros que já li.

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Essa semana, li Desventuras em Série: Mau Começo do Lemony Snicket. Acho que ele tinha mais criatividade e inteligência para aprimorar seus livros. E é um tanto repetitivo.

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Fiquei interessadíssima pela Ditadura Militar e as conquistas que a Imprenssa alcançou depois da Ditadura. Isso depois de assistir Zuzu Angel. Patrícia Pillar merecia um papel melhor na novela Sinhá Moça. Aquele papel não faz ela crescer em nada.

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Au revoir *