28.5.10

Família Prata

Tinha prometido a mim mesma que não escreveria mais sobre palestras que eu assisti (motivos óbvios), mas esse caso é especial. Merecia mais que um post, mas como só tenho blog, vai aqui mesmo. 

Li muita Capricho durante minha adolescência e sou da época do projeto gráfico antigo, que era menos "fofo" e bem colorido. Lembro que as páginas eram uma de cada cor, bem legal. Sou da época que a Liliane Prata escrevia a coluna "Papo de amiga", mas não sou daquelas que começavam a ler a revista pela última folha. Eu dava uma espiada na coluna do Antonio Prata e ficava guardando o melhor pro final, depois de realmente ler todas as matérias.

Recortei todas as colunas do Antonio das Caprichos que comprei. Estão todas coladas num caderno que tive que deixar em São Luís. Fiquei muito triste com aquela despedida que ele escreveu e acho que foi a última vez que comprei a revista (já estava bem grandinha, afinal, e a linha editorial não me interessava mais). Continuei acompanhando as crônicas do Antonio pelo blog, mas nunca comprei livro dele. Sabe quando falta aquela oportunidade? Mas, enfim, já prometi que não compro mais livro nenhum até comprar o "Adulterado".


Na quinta da semana passada, estava tranquila na faculdade quando me avisam que Mário Prata estaria no Iguatemi lançando um livro às 19 horas daquele dia. Tive que ir. Eu sempre neguei que o Mário fosse pai do Antonio. Sei lá por que, mas minha mente bloqueava essa informação. Achava que era mentira quando alguém dizia isso. O próprio Antonio falou bastante do pai nos últimos meses no blog dele e eu simplesmente ignorava. Tive que absorver aquela informação no dia, procurando no google e ouvindo do Mário "meu filho Antonio...".

A conversa com o Mário foi muito muito boa, ele é muito simpático e engraçado. Legal foi que eu pude notar alguma semelhança no humor que ele faz com o do próprio filho. Ah, fiquei maravilhada! Acabei comprando "Os viúvos", fiquei na fila e consegui minha dedicatória. Contei a ele que me recusava a acreditar sobre ele ser pai do querido Antonio e ganhei uma dedicatória muito muito muito linda: "Para Luisa com S, sem acento e com afeto. Do pai do Antonio. Beijo, Mário Prata". Pena que só vou ter tempo pra ler esse livro nas férias, quando não vou ter mais a faculdade pra me consumir. Agora: Antonio Prata, quando você vem visitar seu pai (sim, o Mário mora em Floripa) e fazer um lançamento aqui? Sério, preciso te conhecer!

19.5.10

50 anos de fotojornalismo

A chuva exagerada daqui de Floripa somada a uma reunião de departamento que vai cancelar uma das aulas de amanhã (sendo que outra já não ia acontecer), fez com que praticamente toda a minha turma declarasse feriado provisório. Por isso arranjei um tempinho pra falar sobre a palestra que assisti ontem.

Foi a abertura do festival Floripa na Foto, organizado principalmente por uma faculdade particular (não lembro se Univale ou Unisul), com o fotógrafo baiano Evandro Teixeira. Repórter do Jornal do Brasil até hoje, ele foi muito citado nas minhas aulas de Fotojornalismo I da primeira fase. Que nem Cid Moreira, já passou da casa dos 80 anos, mas falou muito bem. Durante mais de uma hora e meia pude ouvir o sotaque baiano do Evandro. Jeito de não pronunciar direito algumas palavras (talvez por pura preguiça de nordestino) que meu pai também tem. Pra quem não sabe, papai nasceu e morou na Bahia até pouco depois de se formar, quando foi trabalhar em João Pessoa e, depois, em São Luís.

O Evandro contou várias histórias de trabalho e mostrou muitas de suas fotografias. Também falou dos livros que lançou - e são muitos! Dois amigos meus (um deles está sendo monitor do evento) conseguiram entrevistá-lo e fizeram uma matéria bem legal aqui. Não pude ficar quando o fotógrafo abriu espaço para perguntas do público porque tinha trabalhos pra fazer, mas a palestra foi muito boa.


p.s.: E todo esse papo sobre fotografia só me faz pensar que eu abandonei completamente minha nikon p90, ops!

13.5.10

Onde eu estou

Ando com vontade de escrever sobre N coisas, mas não tenho muito tempo livre nem pra pensar num texto e muito menos visitar o blog de vocês. Agora me loguei na conta do blogspot muito aleatoriamente pra ver se tinham comentários novos (porque o post passado já tava tão antigo que os comentários iam pra aprovação) e dei de cara com um recado deixado por um anônimo "ahh cadê você?".

Pode ser um stalker, a Moni (amiga da faculdade que sempre me maroca), um de vocês que esqueceu ou ficou com preguiça de se logar, enfim. O que importa é que continuo aqui em Floripa, perto da UFSC, andando com meu óculos roxo torto e desviando das poças d'água nesses dias de chuva. Pensando em pautas, lendo sobre jornalismo internacional ou jornalismo online, aprendendo a mexer no Flash com um livro, tentando decidir se continuo minha revista sobre noivas pra disciplina de planejamento gráfico ou se jogo tudo pra cima e faço sobre New York. 

2.5.10

O grande problema

... em ser universitária não é só ter uma carga horária pesada de aulas, um estágio de 20 horas que ocupa todas suas manhãs e tardes sem aula, tendo que estudar, ler e fazer trabalhos nas noites (madrugadas) e finais de semana. Mas ter que conciliar tudo isso com faxina, com lavar roupas e arrumar o armário. E com um blog.