"Durante uma breve pausa entre dois números, algo de extraordinário acontece. Panina Manina perde de repente o controle sobre si mesma, passa por cima da barreira e corre para dentro do picadeiro com o algodão-doce em uma das mãos e o um chapéu de aba larga na outra. Ela começa a dançar e a pular de um lado para o outro, porém não está dançando como uma mulher adulta dançaria. Panina Manina galopa descontroladamente pelo picadeiro, como uma criança pequena corre por um grande piso. De início, o público irrompe em gargalhadas, pensando que aquele era o começo de mais algum número hilário, mas quando os bons cidadãos de Munique - conhecidos por sua pudicícia - se dão conta de que a mulher com o chapéu e o algodão-doce está apenas louca ou drogada, eles começam a vaiar."
(O Vendedor de Histórias - Jostein Gaarder)
Ela tinha o seu destino traçado. Ela passou a vida tentando se encontrar. Ela sempre quis uma vida no circo. E ela ficou feliz. Era tudo o que eu queria. Ela invadia o picadeiro em todas as apresentações do circo quando era criança. O circo não era o circo sem Panina Manina.
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Sempre adorei a historinha de Panina Manina.
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"O nome dela era Taylane No seu cérebro, houve uma pane"
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Terminei de ler Budapeste de Chico Buarque. Perfeito demais esse livro. Não esperava tanto do Buarque. Sem dúvida, um dos melhores livros brasileiros que já li.
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Essa semana, li Desventuras em Série: Mau Começo do Lemony Snicket. Acho que ele tinha mais criatividade e inteligência para aprimorar seus livros. E é um tanto repetitivo.
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Fiquei interessadíssima pela Ditadura Militar e as conquistas que a Imprenssa alcançou depois da Ditadura. Isso depois de assistir Zuzu Angel. Patrícia Pillar merecia um papel melhor na novela Sinhá Moça. Aquele papel não faz ela crescer em nada.
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Au revoir *
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