31.12.09

Balanço das metas de 2009

Chega aquele dia do ano que tá todo mundo criando novas metas pra não cumprir no ano seguinte, mas eu ainda tenho que prestar contas comigo, com vocês, com os bytes para saber se alcancei ao menos uma das metas que postei aqui no primeiro dia desse ano. As metas em negrito foram as que eu cumpri. E as em itálico, que eu não cumpri.

1. Praticar exercícios físicos.
Olha, eu não fiz academia e muito menos pratiquei algum esporte. Mããããs eu posso dizer que o meu preparo físico melhorou depois de tanto subir a ladeira (muito tensa) do pensionato onde eu morava. Sem contar que também passei boa parte do primeiro semestre indo a pé para a UFSC e eu demorava uns 25 minutos andando e ainda tinha que ficar subindo e descendo morro (amo a geografia de Floripa... ). Considero que alcancei metade dessa meta.

2. Aprender a cozinhar.
Aprender a cozinhar eu aprendi, aqui mesmo em São Luís, antes de me mudar. O básico eu sei fazer, carne, farofa, vinagrete, a teoria do arroz... A questão é que em Floripa eu nuuunca cozinho. Além de morrer de preguiça, existe o restaurante universitário custando 1 real e cinquenta, né?

3. Não desviar do foco do curso de Jornalismo e da vontade que eu tenho de estudar Letras.
A questão é que eu nem sonhando quero estudar Letras! hahaha. E tudo o que eu não tive em 2009 foi foco. Portanto, meta nada cumprida.

4. Arranjar um emprego.
Fail. Não arranjei um emprego, nem bolsa na universidade, nem nada. Teriam surgido algumas oportunidades, mas depois eu comecei a achar que não tava na minha hora.

5. Melhorar o meu inglês e pensar em aprender outra língua.
Pensar em aprender outra língua eu penso o tempo todo, mas só penso também. Principalmente porque o meu objetivo agora é aperfeiçoar meu inglês, coisa que não fiz esse ano, pra fazer meu intercâmbio em paz. Acho que não adianta começar outra língua agora, sendo que eu nunca cheguei a minha tão sonhada fluência no querido inglês.

6. Ser uma pessoa menos individualista.
Considerando que meu namorado me conheceu esse ano e me acha uma pessoa muito individualista, acho que eu não mudei nada..

7. Dar voz ao meu lado emocional.
Opa, essa eu cumpri! A melhor coisa que fiz foi me livrar de um relacionamento que não me fazia bem nenhum e encontrei um namorado perfeito tipo do meu lado!

8. Voltar a escrever no meu diário.
Só escrevi no meu diário quando eu passei aquele mês sem internet e já tava quase surtando em casa. Mas, considerando que antes eu escrevia no diário porque tinha que "contar" minhas coisas para alguém e que hoje não tenho mais nada a ver com aquela pessoa fechada ao extremo, acho que não existe tanta necessidade de continuar escrevendo o tempo inteiro sobre os meus sentimentos. Se bem que se eu comprasse um diário novo (não guento mais aquele caderno que uso há uns dois anos), poderia me empolgar a escrever mais..

9. Me preocupar mais com minha saúde.
Olha, quando eu aprensentei uns sintominhas de doença no segundo semestre, eu fiquei bem preocupada mesmo, mas nem fui ao médico porque foi numa época que eu estava sem plano de saúde. Aquele hospital universitário é uma loucura e eu não ia pagar uma consulta particular, né? Enfim, agora que o plano de saúde voltou estou indo a todos os médicos que não fui no ano inteiro e pronto. Ah, descobri que estou meio que com princípio de refluxo e, por isso, meu probleminha na garganta. Vou tomar remédio por duas semanas e maneirar no refrigerante (tenso!).

10. Ser menos preguiçosa.
Ainda continua difícil encontrar alguém mais preguiçosa que eu. Tenho melhorado um pouco, mas continuo sendo muuito. Meu namorado que o diga, né?

De dez metas, consegui cumprir só 3 e meia, que vergonha! Foi ainda pior que em 2008, quando cumpri 4 e meia. Por que eu crio tantas metas impossíveis? Hein, hein?

+ Amanhã posto as metas para 2010, mantendo a tradição.

29.12.09

Arrilia

subst. fem.: Em maranhês, é o mesmo que agonia, incômodo. Do verbo arriliar. Outros derivados: arriliado/arriliada/arriliante.

Arrilia é o que eu sinto quando vejo por aí o nome do meu blog escrito como And Make Me Smile. Porque ele é todo formado por palavras pequenas e fica muito estranho com todas as iniciais maiúsculas. Não que eu esteja reclamando de vocês, blogueiros queridos, que me linkam no próprio blog, mas o mundo seria mais feliz e o texto seria mais harmonioso se você escrevesse apenas And make me smile. Né?
Ah, claro que não estou pedindo que vocês todos mudem agora o link do meu blog, mas sabe como é... naquele dia que você estiver editando o blogroll, não custa dar aquela mudada (se lembrar de mim, é claro!).

+ Você sabe o que é marocar?

25.12.09

Uma carta, uma biografia, a história do Chile

"Paula" é mais um livro da Isabel Allende que começou com uma carta. O primeiro foi "A casa dos espíritos", sua primeira obra de ficção publicada, e que começou como uma carta para o avô da escritora que estava prestes a morrer. Já "Paula" começou como uma carta para sua filha. Ela sofria de uma doença hereditária chamada porfiria (distúrbio no metabolismo) e teve uma forte crise aos 28 anos, tão forte que entrou em coma. Isabel Allende resolve, incentivada por sua editora, escrever uma carta para a filha contando a história da família para se Paula perdesse parte da memória quando acordasse.

No livro, a autora conta a sua história desde o casamento dos seus avós até a sua própria união com o americano Willie, passando pelo governo de Salvador Allende (primo do pai de Isabel) no Chile, o exílio na Venezuela durante a ditatura militar de Pinochet, o período pós-ditadura, uma aventura extraconjugal na Espanha, sua carreira como jornalista, entre outros fatos. Dá pra aprender um pouco da história chilena, que é bem interessante, e também os costumes e a cultura desse povo. A Isabel também trata rapidamente de outros países da América Latina como a Argentina e a Venezuela, onde ela passou perrengues durante o exílio.

E, ao mesmo tempo que Isabel narra a história da família e a própria história, ela fala sobre a doença da filha. Como Paula foi parar no hospital, o que aconteceu lá, como era a rotina médica, quem eram os outros pacientes que ficavam na mesma enfermaria com ela, a transferência de Paula para os Estados Unidos (antes, ela estava em Madri) e, depois, para a casa de Isabel e Willie que tem vista para a baía de São Francisco. Isabel narra um rápido progresso de Paula e depois sua deterioração. E, nesse período, os dons clarividentes da família aparecem para a autora, que vê Paula todos os dias em seus sonhos e conversa com ela no nível espiritual.

É triste e muito emocionante acompanhar o sofrimento e o desespero de uma mãe que não queria perder tão cedo a filha querida, que tanto valoriza a família e que tem uma união muito forte com os parentes. A morte de Paula não é surpresa e, por isso, não deixa o livro triste demais.

+ E, ontem, conversando com papai ele me contou que no acidente de carro que ele sofreu, antes do carro capotou, ele sentiu uma tranquilidade tão grande, uma paz tão forte que ele parecia estar no paraíso.. e sentiu também que a mãe dele, já falecida, estava ao lado dele. Tem como não acreditar no que ele disse tendo terminado de ler Paula no mesmo dia? Nunca perdi ninguém tão próximo de mim, mas tenho certeza de que quando isso acontecer, a pessoa vai continuar viva em mim. Como Paula vive em Isabel Allende e como vovó vive ainda em papai.

22.12.09

(1,500) Days of Summer


Ontem assisti ao filme pela terceira vez e percebi que era a hora de falar sobre ele. No cinema, a história fica ainda mais emocionante e o som tem uma qualidade beeem melhor (óbvio) e isso faz toda uma diferença no filme, que tem uma trilha sonora incrível. Nas duas outras vezes, assisti pelo computador.

Tom (Joseph Gordon-Levitt) é um arquiteto frustrado que trabalha escrevendo cartões comemorativos e conhece Summer (Zooey Deschanel) na empresa. Ele se apaixona pela adorável secretária, que diz não acreditar no amor e não querer um compromisso sério. Ela não gosta de ser alguma coisa de alguém. Os dois passam um bom tempo tendo um relacionamento um tanto casual até que Summer sugere que eles parem de se ver. (Antes que alguém venha reclamar, isso não é spoiler. O trailer do filme já diz isso).


Sinceramente? O filme é muito amor e eu tinha que ver depois de tanta propaganda no tumblr. A história contada de maneira não-linear deixa tudo mais incrível, mas confunde um pouco. Teve coisa que eu só entendi bem na segunda vez que assisti. Tom e Summer têm ótimos momentos juntos. Tanto que você fica apaixonada pelo casal e não tem como ficar com raivinha dela por acabar com ele. Só perdoei porque é a Zooey Deschanel. O roteiro é muito, muito bom e ainda trás referências de O Retrato de Dorian Gray e The Graduate. E sobre a referência a The Graduate, criei uma teoria...


Cena de The Graduate que aparece em (500) Days of Summer

O filme é citado duas vezes: a primeira é quando o narrador apresenta Tom. O tal narrador onipresente com uma voz que me lembra o Deus de Todo Poderoso fala que o nosso querido mocinho acreditava que nunca ia achar a mulher da vida dele pela interpretação errada que fez do filme The Graduate. No dia que a Summer terminou o relacionamento, Tom a tinha levado para assistir esse filme no cinema e ela chorou muito, ficou desanimada. Mas Tom a forçou a sair com ele, ir no sebo, comer panquecas. Porque ele acabou forçando o fim do romance. Talvez ela estivesse num dia ruim, ou insegura. E, ao assistir ao filme, percebeu que era o Dustin Hoffman e talvez estivesse com a pessoa errada.

Talvez o Tom fosse a Mrs. Robinson e ela precisasse encontrar a sua filha da Mrs. Robinson. Talvez ela estivesse errada, por causa do dia ruim. Só que o Tom a forçou a conversar com ele e, talvez, de cabeça quente, ela terminou o namoro. E como era desapegada com as coisas de que gostava, pode ter se acostumado a viver sem ele rápido. E acabou casando com o cara aguado. Triste. Essa minha teoria ainda tá meio furada porque já faz um tempinho que assisti a The Graduate e quero rever pra poder falar com autoridade.

Sei que muita gente já assistiu a (500) Days of Summer, mas se ainda não viu, veja logo! Se não estreou na sua cidade (em Floripa, por exemplo), baixe pela internet. Vale à pena. E baixe também a trilha sonora. Fiz isso hoje e não consigo parar de escutar! Destaque para as músicas Hero (Regina Spektor), Vagabond (Wolfmother), There is a light that never goes out (The Smiths) e Us (também da Regina Spektor).

20.12.09

Casório

Ontem fui ao casamento da irmã do meu padrasto (ou cunhada da minha mãe) e acho que esse foi o primeiro casamento que fui já crescida. Lembro de ter ido ao do meu pai com minha ex-madrasta e o de uns amigos da minha mãe (que eram, na época, pai e madrasta da minha melhor amiga, mas isso é outra história). Fiz cabelo, estreei um vestido daqueles que a gente compra pra posteridade e a festa apropriada parece nunca acontecer, comi tanto que quase cheguei a passar mal, enfim... Agora só consigo pensar em duas coisas:

1) Faço essa linha durona de menina que não consegue chorar em filme algum, mas fiquei muito emocionada quando vi a noiva, que já é quarentona, andando em cima do tapete vermelho ao som da marcha nupcial. Sério, aconteceu toda aquela coisa de lágrimas nos olhos.

2) Como fotógrafos de cerimônias reagem à popularização das câmeras compactas? Fiquei com vontade de perguntar isso para o fotógrafo do casamento durante toda a noite. Como ser paciente com os convidados que acham que precisam tirar foto de tudo, que se acham os fotógrafos da noite? Eu mataria um por um com aqueles flashes enquanto eu, caso fosse profissional, estivesse fotogrando os noivos.

p.s.: Só a minha mãe tirou 325 fotos com a compacta dela.

17.12.09

Quase um show de Móveis

Comecei a gostar de Móveis Coloniais de Acaju em junho do ano passado e estava tudo bem até que um amigo meu da faculdade perguntou no Twitter se alguém queria ter o nome na lista para assistir ao programa de verão da MTV com o Lobão e Móveis. Animei na hora, porque finalmente conheceria alguma praia de Floripa e ainda assistiria ao show de uma banda que gosto. Só que, bem, o show era no dia depois da minha mudança. Saí daquele pensionato chato onde morava e agora divido um apartamento bem mais perto da UFSC com mais duas meninas.
Enfim, levei minhas coisas para a casa nova praticamente de madrugada, carreguei malas e caixas pesadas, já não tinha dormido bem a noite anterior porque tava arrumando minhas coisas, enfim... No dia de Móveis, acordei mais quebrada do que se tivesse passado 10 horas fazendo musculação e é claro que não tive disposição para ir a uma praia longe pra caramba e ainda ficar debaixo do sol. Então, por enquanto, o mais perto que cheguei de assistir a um show dessa banda foi no desenho feito pela Jana. Conseguem me achar?

Floripa - Rio - São Luís

Fiquei de férias já tem um tempinho, mas só hoje vim visitar parentes e amigos e a vida antiga aqui em São Luís. Rolou aquele desespero natural de perder o voo já que ele estava marcado para as 20hrs e eu teria que sair de casa em pleno horário de pico no trânsito. Felizmente cheguei ao horário (só porque os taxistas podem andar na faixa exclusiva dos ônibus entre as 18 e 20 horas). Começou a chover quando eu ainda estava no táxi e tava torcendo pro meu voo não atrasar. A viagem em si foi tranquila, mas em Floripa passei por dois #fail.


nº1 - Imprimi meus cartões de embarque naquelas maquininhas "modernas" com o e-Ticket e quando fui despachar a mala, o atendente da TAM simplesmente esqueceu de carimbar meu cartão. Descobri que precisava desse carimbo quando tava embarcando e já era a última chamada. Tive que voltar correndo pro balcão da empresa.

nº2 - O aeroporto de Floripa não tem aqueles corredores que nos levam da sala de embarque até a porta do avião. Muito menos aqueles ônibus que nos levam lá pra pertinho da aeronave como os grandes aeroportos do país. A gente sai da sala de embarque e anda um bucadinho até aquela escada que balanga mais que tudo nessa vida. Atendentes tinham que ficar abrindo guarda-chuva para cada pessoa que saía da sala de embarque e outro os recebia na porta da escada. Ao menos não pegávamos chuva, mas que era inusitado, era...

16.12.09

Como escrevo, José?

Agorinha tava lendo as últimas atualizações do blog Dois braços esquerdos, do Felipe Gutierrez (jornalista do Profissão Repórter e que veio para a palestra de encerramento da 8ª Semana do Jornalismo da UFSC). Lendo as palavras dele, percebi que o jeito que ele escreve no blog é muito parecido com o jeito que ele falou na palestra, com o jeito que ele demonstra no programa. E aí eu fiquei me perguntando se eu também consigo isso, de escrever mais ou menos do jeito que eu falo.
Sei que não escrevo aqui os "Oxe!" e "É o que, menino(a)?" que solto quando converso com alguém. Tava disposta a escrever esse post perguntando a opinião de vocês e lembrei que, dãr, ninguém me conhece pessoalmente. Fica a minha dúvida, então. E vocês não têm a chance de ler o que eu escrevo com todo meu sotaque maranhense (admiti que tenho sotaque, droga!).

13.12.09

Natal em Floripa

Quando eu conheci a Beira-Mar de Florianópolis, descobri o que era uma avenida bonita de verdade. Porque a Avenida Beira-Mar de São Luís não é bem desse estilo e a que mais se aproxima é a Litorânea, que também não corresponde ao padrão de prédios altos e belíssimos na frente da praia. A referência de Beira-Mar que eu tinha era a de Fortaleza e a de Maceió, mas nem se comparam a daqui. Aí mamãe resolveu se apaixonar pelo clima natalino só porque foi a New York há algum tempo e viu a cidade preparando a decoração. Ela começou a insistir que eu tirasse fotos do Natal daqui de Floripa. Nada que um passeio pela Beira-Mar e pelo Iguatemi não resolvesse.


Na Beira-Mar, pude conferir a árvore de natal bancada pela prefeitura e que custou 3,7 milhões de reais. Já tinham me dito que ela não era lá muito bonita, mas ela é totalmente decepcionante. Ainda mais por ter custado tão cara. De longe, ela não chama muita atenção porque não fica perto dos postes de iluminação e a luz que ela emite não é assim tão chamativa.


De perto, a árvore consegue ser ainda pior. Tive que aumentar o brilho da foto para que aparecesse algo aí. Fico imaginando como deve ser frustrante para os pais levarem os filhos pequenos para ver a tal árvore de perto e se depararem com isso. De dia, ela consegue ser ainda pior. Sem a iluminação, ela é de um verde morto e não aparece nada além de uns desenhos natalinos toscos.


O passeio ao menos foi salvo pela passagem dos caminhões de natal da Coca-Cola, com direito a trenó com Papai Noel safadinho acompanhado por duas Mamães Noel e musiquinha para dar aquele clima natalino. Só tinha visto esses caminhões uma outra vez há uns oito anos, em São Luís, quando passaram na porta da minha casa.


Da decoração do Iguatemi, só essa foto porque, apesar de caprichada, decoração de shopping é sempre tão parecida e sem nada de novo, né?

12.12.09

Quase um show de Jota Quest

Ganhei ingresso para uma festa de formatura do terceirão de uma escola daqui de Florianópolis. Tinha show do Jota Quest e eu sempre odiei o Rogério Flausino & Amigos, mas resolvi ir com o namorado mesmo assim. Afinal, seria uma boa oportunidade para colocar uma roupa bonita e sair de casa. O lugar era lá no Norte da Ilha. Pegamos carona e esperamos que nossos amigos chegassem para nos entregar os convites. E, bem, o traje era social, mas não sabíamos que a gravata era obrigatória. Meu namorado estava sem gravata e, para piorar, sem sapato social. Ele foi barrado. Não entramos. Com os convites em mãos. Já mencionei que estava chovendo e que meu cabelo já tinha virado farofa com tanta umidade no ar? Pois é. Saímos de lá e fomos tentar vender os ingressos. Conseguimos 20 reais por convite e o dinheiro deu exatamente para pagar o táxi de volta, ufa.

p.s.: Adivinha quem caiu da ladeira de casa quando tava saindo? Escorreguei porque a chuva tinha acabado de começar...
p.p.s.: Pelo menos não perdi nenhum grande show, né? (Fãs da banda, não me batam. Simplesmente não gosto e ponto).

10.12.09

Wonder wonder wonderfalls

Você aí que está de férias, já assistiu todos os episódios atrasados das tuas séries preferidas? Nem tá de férias ainda? Não importa. Wonderfalls é uma série de 2004 que só teve uma temporada e foi cancelada. Na verdade, só teve alguns episódios exibidos na Fox e depois do apelo dos fãs, os treze episódios da temporada foram lançados em dvd. Treze episódios vão embora rapidinho, assisti a todos eles em dois dias (momentos que só as férias proporcionam).
A série gira em torno da vida da Jaye Tyler (foto), 24 anos, formada em Filosofia e que trabalha numa loja de lembranças da cidade turística Niagara Falls. Como se ter uma família perturbada e uma vida meio fracassada, animais de brinquedo ou enfeite começam a falar com ela. Na verdade, mandam que ela realize algumas tarefas. O primeiro a falar com ela foi um leãozinho desse de cera (ok, não era esse exatamente, todos os leões que aparecem na série tem a cabeça deformada e esse está perfeito). Toda essa história de animais falantes pode parecer loucura, mas a série é super engraçada e é bem dinâmica, conta com questões familiares, romances e as tais tarefas da Jaye.
E, bom, vale à pena assistir à série mesmo que ela tenha sido cancelada na primeira temporada, porque o último episódio tem um certo fim. E que é muito bom, por sinal.

p.s.: Nessa comunidade do orkut, você encontra todos os links para fazer download dos episódios com legenda.

8.12.09

Mulherzinha

Nunca fui tão menininha a ponto de não abrir mão do salto alto ou pesquisar na internet tutoriais sobre como fazer a maquiagem perfeita. Não que eu tenha algum tipo de preconceito contra quem faz esse tipo de coisa, acho muito legal, na verdade. Simplesmente não me apetece e eu prefiro optar pela maquiagem simples que eu sei fazer. Isso quando eu faço. Porque por mais que eu seja a mais vaidosa entre eu, minha mãe e minha irmã, isso não é lá tão difícil (considerando que uma das únicas vezes em que mamãe realmente se maquiou foi no casamento com papai). Mas por que mesmo estou dedicando tantos caracteres à maquiagem?
Usei salto alto no último sábado. E essa ideia não foi muito boa. Não que o ônibus tenha sido problema, mas andei tanto indo pra casa de uma amiga, pro terminal, pela Lagoa, enfim. Não fez bolha, mas doeu pra caramba. Sofri de boca fechada, afinal, eu optei por aquele sapato. Foi desconfortável, mas valeu à pena. Sabe por que? Porque eu não usava salto alto desde, sei lá, fevereiro. E já tinha esquecido o poder que ganho com alguns centímetros a mais. Pior é que eu até entendo não ter usado essas sandálias quando ônibus e minhas pernas passaram a ser meu único meio de transporte. Mas por que mesmo as ignorei nas férias na Jamaica? E naquela semana que passei em São Luís?
(Ok, agora lembrei... não só usei salto na Jamaica, como pisei na areia com ele. Acho que dá pra ver como só faço escolhas inteligentes...)

5.12.09

Se eu tivesse uma irmã gêmea...

Lembro de um dia que, sem nada para fazer, eu e minha irmã (dois anos mais velha do que eu) paramos pra imaginar que queríamos ter um irmão mais velho pra tomar conta da gente e nos dar carona. Completei que eu queria ter uma irmã gêmea. Hoje eu não tenho a menor ideia do que me fez desejar isso um dia. Porque eu tenho a mania de não querer seguir os passos de ninguém. Nem da minha mãe, nem do meu pai, muito menos da minha irmã. Só tenho uma prima jornalista e não fui influenciada por ela na minha escolha profissional. Na verdade, eu já me sinto invadindo o campo da minha irmã (que faz Desenho Industrial/Design de Produto) quando eu tenho que usar o InDesign, diagramar, editorar, dar uma de diagramadora. Então se eu tivesse uma irmã gêmea, eu faria o possível para ser o mais diferente dela possível. Já ia ser mais que o suficiente ter a mesma aparência e o mesmo signo que a minha irmã, não queria ter a mesma personalidade e muito menos as mesmas habilidades e preferências.

Pauta para o Tudo de Blog

4.12.09

Acho que voltei

Porque não adiantou a experiência do primeiro semestre aqui em Floripa e o segundo também foi uma loucura. Já andava sumida com o blog e meu notebook ainda inventa de dar problema. Linhas brancas na tela. Eu tinha que achar uma posição que ela funcionasse e ainda ficar segurando com uma mão. Pense no que é diagramar uma página usando só uma mão - e sem mouse. A criaturinha aqui passou mais de um mês na assistência. Foram quarenta dias fazendo trabalhos nos computadores da UFSC ou dos amigos. Tive que fugir para o Sul da Ilha para escrever um ensaio, inclusive. O que importa é que fiquei de férias e no dia seguinte meu notebook estava pronto. Agora creio não ter mais motivos que justifiquem minha ausência aqui. Fico em Florianópolis até o dia 16, quando sigo para São Luís. Passar as festas de fim de ano com a família, sabe como é. No outro ano, sigo para a Jamaica (Caribe, me aguarde!) e de lá não sei o que faço da minha vida.
Ainda fico me perguntando se o calendário do ano que vem vai atrasar, já que o vestibular da UFSC foi adiado por causa do Enem. Enfim, acho que assunto também não me faltará, só espero não vir chorar minhas pitangas sobre os voos que perdi.