18.1.10

Contagem regressiva

Ontem completei um mês em terras maranhenses e constatei que faltam apenas dois dias para minha viagem para os Estados Unidos. DOIS DIAS.

Aqui em São Luís, foram quatro semanas de preguiça, muito calor e do velho "deixar tudo pra depois". É claro que os muitos dias que eu fiquei em casa doente contribuíram para isso, mas agora tem muita coisa que eu queria fazer antes de ir embora. Porque talvez só volte aqui em dezembro que vem.

Teve gente que eu nem cheguei a encontrar, mas fiz minha parte. Mas eu ainda queria caminhar na praia. Comprar uma sandália na liquidação do shopping. Visitar meu professor do curso de exatas que me fez passar no vestibular. Deixar umas roupas na costureira. Fazer unha e cortar a franja. Sem contar que eu ainda nem sentei com minha irmã pra montarmos nossa programação de Miami e NY. Socorro.

15.1.10

Gente, é o Lula!!!

Cinco meninas no carro. Voltávamos de um barzinho e quando passamos por uma avenida que eu acho uma das mais bonitas de São Luís (Avenida dos Holandeses), elas quatro notaram um movimento estranho de viaturas na rua. Não notei nada porque estava no auge da minha miopia. Assim que coloquei os óculos no rosto, vi aquele monte de viatura, policiais de moto, vários carros normais e ambulâncias. Sim, ambulâncias (não entendemos o porquê).

- Gente, o que tá acontecendo?
- Não sei, só pode ser um Sarney...
- Deve ser O Sarney pra ter esse tanto de carro!

E foi nessa hora que meus neurônios resolveram fazer aquela sinapse bááásica e eu conectei o comboio à visita que o Lula faria à cidade. "O presidente chega hoje à noite na capital", foi uma das últimas frases da reportagem que vi no jornal local. Ele seguiu hoje para Bacabeiras, a uns 60 km daqui, para a inauguração das obras da Refinaria Premium da Petrobrás.

- GENTE, É O LULA!!! (gritei o máximo que minha voz rouca permitiu)
- Lula? Como assim, cara?
- É ele, geeeente! Ele vem ver as obras da Refinariaaaaaaaa!
- MEU DEUS! Meudeus! É o Lula mesmo! AHHHH.

E logo que comemoramos ter encontrado o presidente assim na nossa frente (estávamos logo atrás do comboio), eles dobraram para uma rua que não era nosso caminho. Nossa motorista pensou rápido e resolveu seguir os carros. "Tamo perseguindo o Lula, doooooido". Nisso eu tinha lembrado que estava com a câmera digital na bolsa e tava tentando tirar fotos (não consegui, óbvio) até resolver filmar. A rua onde o comboio entrou era a que dava acesso à Avenida Litorânea e pudemos ver com nossos próprios olhos e lentes que o Lula ficou hospedado no Hotel Quatro Rodas, que fica beem pertinho da Litorânea, nessa rua de acesso.


Depois ainda rolou a dúvida... Será mesmo que era o Lula protegido por tantos policiais? Voltando pra casa, paramos ao lado de uma viatura, perguntamos se era mesmo o presidente e o cara confirmou. Só podia ser!

p.s.: Pode parecer besteira, mas ah, ver o presidente assim tão pertinho de casa!

14.1.10

O torneirinha

José Carlos, o Zeca, tem entre 50 e 55 anos. É um solteiro convicto que mora sozinho desde 1988 quando saiu da casa dos pais. Se formou em Administração pela UEMA, mas hoje é aposentado e trabalha meio período na empresa do afilhado. Só pra ter uma rotina. Faz o tipo de coroa que todo dia põe o óculos escuro, dirige até a Litorânea e caminha admirando o mar acinzentado de São Luís e os navios estacionados que esperam a vez de atracar no porto.

Mora num condomínio com dois prédios e fez questão de não morar no mesmo bloco que o síndico. O apartamento é no sexto andar e tem a melhor vista para os terrenos baldios ao lado e para o mar lá longe. Podia ser em qualquer outro andar, menos no quinto. Porque o quinto é de uma família globalizada e de um cachorro preguiçoso. E no primeiro, porque o elevador chegaria ao térreo muito rápido.

O imóvel de três quartos é muito espaçoso para quem mora sozinho, mas Zeca tem a companhia das TVs de plasma que espalhou estrategicamente pelo apartamento. Num quarto, ele dorme e guarda seus objetos mais pessoais. Noutro, ele tem um acervo de livros, revistas, textos e depoimentos sobre as copas do mundo, mas só até as de 1998. Desde moleque tem essa fixação pelos detalhes mais insignificantes do campeonato e não quis continuar o estudo com a copa de 2002 porque nunca foi fã do número 2. E o terceiro quarto era apenas para os amores. Zeca tinha o dom de convencer coroas enxutas que também caminhavam na praia a dormirem com ele e usava o cômodo especialmente para isso.

Caminhar pela manhã bem cedo. Faxinar a casa inteira. Trabalho no negócio do afilhado à tarde. Mergulho no futebol mundial pela noite. Era essa a rotina do aposentado. Vez ou outra, um encontro casual. Outra ou vez, saía pra conversar com o amigo que trabalhava vendendo sorvete no centro histórico. Mas era a cada duas semanas, na quarta-feira, que Zeca fazia o que tanto lhe deixava feliz. Não que fosse um hábito marcado, ele apenas sentia vontade de fazer aquilo a cada quinzena. Já não disse que ele morava no sexto andar? Pois tinha muito tempo para ficar no elevador até chegar ao térreo. E ele sabia - sem imaginar como sabia - quando desceria sem que o elevador parasse em andar algum. Os pelos do braço dele ficavam arrepiados e ele instantaneamente sabia o que tinha que fazer. Abria o zíper da calça ou do short e fazia xixi ali mesmo, no chão. Saía de lá realizado, mas conseguia esconder a felicidade com uma cara de quem tomou leite vencido caso encontrasse no térreo alguém que usaria o elevador. E ia à praia. Ou ao trabalho. Ou fazer uma visita, quem sabe.

*Baseado na sorte que eu tive de encontrar xixi no chão elevador duas vezes. Numa terceira vez, senti só o cheiro. E, acreditem, era muito xixi pra ser de um cachorro.


p.s.: Obrigada pelo apoio no post passado. Tô tomando uns remédios, mas continuo tossindo bastante. Ao menos estou comendo melhor. Amanhã devo marcar um otorrino pra ver o que ele(a) me diz!

12.1.10

Malditas amigdalas

Depois de seis dias doente (febre, aimigdalite viral, tosse que piora a cada dia) e duas passadas na emergência do hospital, voltei lá hoje. Na primeira vez, fui atendida por uma médica que sequer me informou que eu tinha amigdalite, me passou uns remédios pra acabar com a febre e os sintomas da gripe e pronto. Na segunda vez (ou no dia seguinte) o médico, me passou mais remédios (finalmente algum pra garganta), soro e me diagnosticou com a tal amigdalite. Passou a febre, só ficou a dor na garganta, a rouquidão e a querida tosse. Tosse que não me deixa nem comer e nem dormir direito. E, sabe, minha garganta não pode estar normal. Porque eu tô com um tal de refluxo que me faz passar mal depois de tomar muito refrigerante ou comer fritura demais . Agora eu falto cuspir meu esôfago depois de colocar qualquer coisa na boca, até tomando vitamina C efervescente.

E fui à emergência de novo hoje. Fui atendida pela médica número um, aquela que nem me disse nada sobre amigdalite. Tentei falar tudo, sabe. Que eu não conseguia mais fazer nada da vida, que não me sentia disposta pra sair. Do refluxo, das tentativas de comer, da tosse me matando... Mas a médica simplesmente não parava de falar, parecia mais interessada no fato deu ir para a Jamaica em breve visitar a minha mãe e já saía receitando remédios freneticamente. Sem contar que ela quebrou aquele palitinho de ver a garganta dentro da minha boca. Ela passou umas agulhadas, um soro e eu não concordei com nada naquilo. Ainda tá longe o dia que eu vou confiar num catálogo de remédio ambulante. Só me pergunto onde a louca conseguiu a licença pra exercer a medicina.

Talvez tenha sido tudo exagero do meu eu doente que não come direito há dias e que não se sente descansado apesar de só dormir nessa vida. Só sei que eu fugi pro estacionamento do hospital e me recusei a tomar os remédios da louca. E chorei. Porque, meudeus, estou realmente cansada disso tudo. Eu não faço mais nada da vida além de dormir, acordar cansada, tossir, quase cuspir meu esôfago e tentar engolir uma garfada de alguma coisa entre uma tosse e outra. Isso já tirou meu ânimo, minha disposição de férias, já me privou de comemorar o aniversário de uma grande amiga e de por o pé fora de casa várias vezes.

Estourei porque além disso tudo, tava cansada de ouvir meu padrasto dizendo que eu não descansava nada porque eu sou indisciplinada. E não aguentei o jeito que a médica me tratou. Sabe, eu não era nenhuma cumadre dela. Eu era uma paciente indo pela terceira vez à emergência em menos de uma semana. Que a medicina daqui de São Luís não é nenhuma beleza eu sei muito bem. Mas agora eu definitivamente odeio clínicos-gerais. E não confio neles meesmo.

9.1.10

Wild wild wild

Ontem eu finalmente assisti ao filme Na Natureza Selvagem e nem tinha como não gostar. A história é real, é comovente, me envolveu. Os personagens são maravilhosos, adorei as atuações. A fotografia é perfeita e eu adorei cada enquadramento, cada movimento de câmera, cada efeito pós-edição. Claro que a trilha sonora também me conquistou e devo procurar fazer esse download mais tarde.

É claro que o filme me marcou muito e já entrou pra lista dos favoritos de 2010, mas não quero falar sobre como a história é linda e fazer uma daquelas resenhas. Sei lá, depois que o filme acabou eu fiquei feliz porque o Chris conseguiu viver as experiências que ele queria, conseguiu viver a liberdade dele... E quando eu pensei que as músicas que tocaram eram todas de vocalistas homens, cheguei à conclusão que uma mulher cantando ali não faria o menor sentido (tirando a hora que a Kristen Bella Swan canta com seu violão no estacionamento de trailers). E daí veio o estalo... Peraí, se o Chris fosse uma mulher, será que tudo aquilo teria acontecido?


E se Carine, a irmã dele, fosse a filha mais velha e ela tivesse ficado tão perturbada com a família que tinha? Impossível viver todas aquelas aventuras tendo data certa para menstruar todo mês. Como abrir mão do dinheiro e ficar sem absorventes? Como se isolar do mundo e perder a oferta dos absorventes em cada farmácia? Só de pensar naqueles em ficar aqueles cem dias no Alaska, passando por todos aqueles problemas do dia-a-dia, tendo que caçar, dar um jeito de sobreviver e ainda sentindo cólica... Não que eu vá começar a falar sobre feminismo e na igualdade dos sexos. Mas é impossível não se sentir menos livre como mulher.

8.1.10

Quase um show de Autoramas

Desde semana passada quando eu fiquei sabendo que um bar famosinho daqui receberia o show da banda Autoramas, fiquei animadinha, baixei algumas músicas, a banda é legal e ainda seria comemoração do aniversário de uma amiga minha das épocas de escola. Mas o desastre começou na terça-feira com uma dor de cabeça que evoluiu pra uma febre que piorou e me fez ir ao hospital. Remédio na veia, nebulização, remédios pra tomar em casa. No outro dia, a garganta ficou péssima e à noite voltei ao hospital. Mais remédio na veia, mais nebulização, soro na veia também.
E aí que hoje estou melhor, tomando certinho meus remédios, mas continuo com a garganta meio ruim e tossindo como um cachorro velho. Ainda bem que não comprei meu ingresso antecipado, né? Só fico me perguntando quando vou abrir o blogger pra postar sobre um show que eu fui. Considerando que recentemente já perdi também o de Jota Quest e o de Móveis.

6.1.10

Adeus, haloscan...

E aí que de uma hora pra outra o haloscan avisa que vai abolir os serviços gratuitos e fiquei órfã de sistema de comentários. Foi uma luta pra conseguir colocar os comentários do blogger aqui porque eles insistiam em não aparecer... Fui obrigada a criar um novo blog, exportar o andmakemesmile, importar pro novo blog, mudar o endereço do andmakemesmile e colocar essa url no novo blog. Deu certo pelo menos e eu nem pedi o endereço andmakemesmile.blogspot, ufa!

Ainda não consegui foi importar os comentários do haloscan pra cá, tentei pesquisar no google, mas só achei um método muito complexo para minha cabeça febril (é, pra quem não viu no twitter, tive até que ir ao médico hoje de manhã). O que eu sei é que estou um tanto órfã de comentários, mas nessa vida blogueira a gente tem que se acostumar ao desapego e abrir mão de uns posts, uns comentários, uns blogs de vez em quando, né?

4.1.10

Love kills

Porque o melhor de um livro ou de um filme que me marca é aproveitar as referências. E depois de assistir tanto a 500 dias com ela, toda aquela coisa de Sid e Nancy ficou na minha cabeça. Quando descobri que um filme contava a história do casal, tive que baixar.


Sid & Nancy - Love Kills foi gravado oito anos depois da morte de Nancy Spungen. O corpo da groupie foi encontrado no banheiro do quarto de hotel que ela dividia com o namorado Sid Vicious, ex-baixista dos Sex Pistols. O músico foi acusado de matar a namorada a facadas, mas existem teorias de que ela teria cometido suicídio ou sido morta pelo traficante que fornecia drogas ao casal. O filme causou polêmica com os outros integrantes dos Sex Pistols que afirmaram não terem sequer conversado com o diretor antes que a gravação terminasse.

E o que eu achei do filme? Bem, demorei algumas vezes pra conseguir assistir e não dormir antes dos 45 minutos, mas juro que o filme não é assim entediante. Ele conta a história do casal, como Sid e Nancy se conheceram, de como se envolveram, dos perrengues que passaram, das drogas que injetaram juntos... E mostra aquele cenário punk dos anos 70, as roupas, os bares, o estilo de vida. Mostra como Sid era apenas uma jogada de marketing para os Sex Pistols, porque ele 1) não sabia tocar baixo direito 2) não ensaiava 3) tocava música diferente do que o resto da banda na hora do show e o amplificador do baixo ficava desligado na maioria das vezes. Também é retratato o declínio da banda, a tentativa de carreira solo do ex-baixista e o fracasso do romance com Nancy, quando eles começaram a brigar muito.

Eu particularmente não tirei ninguém pra ser o vilão da história. Porque a Nancy apresentou a heroína pro Sid e fez com que ele também se tornasse um viciado. Li por aí que enquanto ela já era viciada, Sid ainda era virgem. Mas Nancy também tentou fazer com que a carreira solo do namorado deslanchasse nos Estados Unidos conseguindo oportunidades para shows e tentando que os dois parassem de usar heroína. Só que o Sid já tava tão fundo no poço que era impossível sair. Ah, fiquei bem surpresa quando descobri que Nancy morreu com apenas 20 anos e Sid com 21 (de overdose, pouco tempo depois).

Nancy Spungen foi interpretada pela atriz Chloe Webb, que era feia mas atuou bem com aquela voz irritante que deixava a personagem insuportável. Gary Oldman (muito novinho) era Sid Vicious e recebeu grande destaque depois de ter feito esse papel. Lembrando que foi esse ator que interpretou Sirius Black nos filmes de Harry Potter. O filme vale à pena nem que seja para comparar as cenas finais com esse remake onde Zooey Deschanel é Sid e Joseph Gordon-Levitt é Nancy.

3.1.10

Gordinha tensa na praia

Quando eu me mudei pra Floripa foi que eu percebi como eu tenho uma memória gulosa. Quase morri sem o Guaraná Jesus e senti uma baita falta das castanhas de caju nordestinas. Mas é claro que também senti falta da clássica farinha, do cupuaçu, do bacuri, do churrasco sem pão, da pitomba, de ter apenas comidas gordurosas nas lanchonetes e do caranguejo. E desde que vim para cá em outubro, os programas que eu mais gosto de fazer se resumem a ir nos meus restaurantes preferidos daqui e matar a saudade de algumas dessas iguarias maranhenses. Já teve amigo comentando que eu só quero sair pra comer, mas é a pura verdade.


E hoje eu tive um almoço (mara)nhense. Fui com a família comer o famoso risoto de camarão do bar Oásis na Litorânea (como chamamos a orla daqui). O tempo nublado e a chuva que caiu do meio pro fim da tarde não atrapalharam nosso almoço porque ficamos dentro do bar. O difícil foi esperar exatamente duas horas pelo pedido de tão lotada que a praia tava. Turistas aos montes falando sobre hotel, pousada ou atendendo ao telefone com um "Fulano, você nem sabe... Eu tô aqui em São Luís do Maranhão, na praia."


Não que esperar conversando com a família, comendo castanhas de caju e tomando água de coco seja assim tão difícil.

E, depois da peixada (que eu nem gosto muito), chegou o famoso risoto. Tão famoso que o preço dele aumentou de 20 e poucos para 41 reais, além da porção diminuir. Mas o prato tava lindo, vai dizer que não? Também tava uma delícia, me empanturrei.


E de presente para vocês, mostro a foto onde eu e @jaapinheiro (irmã) estamos comendo. Reparem que eu estou literalmente cheirando o purê de batata. Qual graça tem comer alguma coisa sem sentir o cheiro? E, bem, alguma dúvida de que gula é meu pecado favorito?

p.s.: Me sinto o próprio Pedro Martinelli postando fotos de comidas locais.
p.p.s.: Essas fotos foram as primeiras que tirei com minha câmera nikon nova. O que acharam?

1.1.10

Metas para 2010


1 - Me dedicar mais ao curso de Jornalismo, ser mais disciplinada e organizada com os estudos.
Porque depois de tanto lutar pra estudar o que eu queria, não aproveitei nada e não estudei nem metade do que deveria ter estudado. Quero voltar a ser a boa aluna que já fui um dia...

2 - Voltar a estudar inglês e tomar todas as providências pra conseguir fazer meu intercâmbio.
Tentei fazer o inglês da UFSC que é muito barato e que me empolgou no início quando soube que minha teacher tinha morado durante oito anos em Londres. Ela falava super bem, mas não sabia lidar com a turma e a gente não aprendia nada novo naquelas doses homeopáticas de inglês. Preciso decidir que tipo de intercâmbio vou fazer, pra qual universidade vou... Resumindo: tenho que providenciar tudo!

3 - Fazer dança de salão.
Porque é muito ruim ficar sentada nas festas sem saber dançar aquele forró pé-de-serra e a música Carolina de Seu Jorge. Se eu e meu namorado tivermos o horário livre, vamos fazer juntos!

4 - Tomar menos refrigerante e tentar levar uma vida mais saudável, começar a comer salada...
Olha que eu fiz essa meta antes de descobrir que eu tava com aquele início de refluxo e precisava maneirar no refrigerante e nas frituras. No mesmo dia que fui ao médico, passei no mercado e comprei um montão de suco pra casa (não tinha nenhum aqui). E acho que comer salada é uma questão de hábito. Nunca tive isso em casa, mas agora que só convivo com pessoas mais saudáveis, não faz muito sentido continuar sendo a pessoa estranha que não come coisas verdes.

5 - Ler mais, organizar também o meu tempo e parar de passar tanto tempo na internet (procrastination) pra exibir uma linda lista de livros lidos no final de 2010.
Sério, esse ano eu não li nada. Foram uns 14 livros e uma boa parte deles foi leitura obrigatória da faculdade, um horror. Preciso realmente organizar melhor meu tempo e ler maaaaais. Não sei porque fico com tanta preguiça de ler nesses tempos, livro é algo que eu gosto tanto!

6 - Manter mais contato com a minha família e os amigos de Slz quando estiver em Floripa.
Quando estou em terras catarinenses, falo pouco até com a minha própria mãe e sinto falta desse contato. Passeio ano inteiro sem comprar um microfone pra falar de graça com mamãe pelo skype, triste. Esse problema já foi resolvido, já comprei um. Agora só reservar um tempinho pra falar mais com ela.

7 - Conhecer Floripa, ainda não conheço nada lá longe da área que vivo.
Nunca fui à praia lá e só saí pra lagoa uma vez, triste triste triste. Tô pior do que turista. Não posso deixar passar mais um verão e não conhecer a Praia Mole, Jurerê, Joaquina...

8 - Parar de chegar atrasada nos lugares, principalmente nas aulas.
Já fiquei famosa entre os novos amigos por causa dessa minha pequena característica. Só eu sei o quanto me enrolo antes de sair de casa. Pelo menos agora moro mais perto da universidade e de todos os outros lugares da vida! Nada de me atrasar mais ainda esperando ônibus...

9 - Aprender a dirigir e tirar a carteira de motorista.
Porque já fiz 18 anos há seis meses e preciso parar de ficar dependendo de carona o tempo todo. Ainda mais porque talvez possa comprar um carrinho usado... Mas, cuidado, porque eu no trânsito devo ser uma negação!

Feliz ano novo para vocês! (: