30.6.08

M & M's

Marcelo Adnet

Entrevista no Jornalzinho da TV (Estado do Maranhão) que eu nem li, alguns segundos do 15 minutos enquanto mudava de canal e um elogio feito por uma amiga. Era o que eu tinha visto/ouvido dele. Até ontem à noite quando eu assistia TV com minha irmã. Bem, era domingo à noite e ainda passava Faustão. Pedi pra ela (que estava com o controle) que me deixasse ver um programa inteiro do Marcelo. Ela deixou. Me apaixonei. Por sorte, passou outro em seguida. E foi assim que eu caí de amores por ele! Ele é bonito, tem covinhas quando sorri e as sobrancelhas dele nem são tão grossas assim. Além disso tudo, ele é engraçado. Do tipo que não fica ridículo quando tá fazendo piada. Ah, vocês sabiam que ele é formado em jornalismo? Sempre desconfiei! Tenho um chama pra jornalistas. Mas, Evaristo, não precisa ficar com ciúmes...

Móveis Coloniais de Acaju

Quando eu estudava à tarde, tinha uma amiga que vivia falando de uma banda. Era Móveis pra cá, Móveis pra lá. Só que ela nunca me apresentou nenhuma música. Mudei de turno, me distanciei dela, ela foi pra França (sério) e tudo estava normal até eu assistir aquele programa Som Brasil homenageando Raul Seixas. Uma das bandas era essa. Móveis Coloniais de Acaju. "De onde eu conheço esse nome mesmo?". E lembrei daquela amiga. E adorei a voz do vocalista. E o cabelo enroladinho dele também. Procurei então a banda na internet e não me decepcionei. Não paro de escutar o cd Idem. Quem quiser conhecer, o site, o lastfm ou o myspace. Escutem Menina-moça e Swing Hum e Meio.

27.6.08

Os três (memê)

A) As três alegrias
1. Assistir ao Jornal Hoje.
2. Ganhar livros e chocolates.
3. Lucky, meu xodó, meu cachorro, coxi coxi coxi.

B) Os três medos
1. Perder a minha mãe.
2. Sofrer um acidente de carro.
3. Perder minha carteira de estudante e não ter como voltar pra casa (eu nunca levo dinheiro pra casos de emergência).

C) Os três objetivos
1. Passar no vestibular, oras.
2. Amar a minha futura profissão.
3. Dar uma velhice invejável pra mamãe.

D) As três obsessões atuais
1. Aprender histologia animal.
2. Engordar.
3. Terminar de ler O Ateneu (tô lendo desde o começo do ano!!!)

E) Os três fatos surpreendentes
1. Eu já cortei a língua (e, por isso, falava igual ao Cebolinha. "Plato")
2. Já quis fazer ciências contábeis e administração (culpa de mamãe)
3. Tá que meu perfil antigo falava isso, mas eu tenho cabelos brancos. Eram poucos, mas agora são muitos. Tanto que eu estou pensando seriamente em deixar minha aversão a beterraba de lado. Já que isso tudo é culpa da minha falta de vitamina B12.

Memê passado pela Alice e que eu repasso para Jana, Gabi e Anna.

p.s.: Nota-se que eu mudei o layout. Já não aguentava ver a Drew Barrymore e aquelas estrelinhas.

21.6.08

Bumba-meu-boi

Mês de junho, época de São João. A TV local só mostra os arraiais da cidade (que não são poucos) e mesmo aqueles que não gostam, vão porque São Luís nunca tem muita opção de lazer mesmo.

Quando eu era criança, participava sempre do arraial da minha escolinha. Lembro que no último (quarta série) eu dancei quatro vezes na mesma noite (quadrilha, xaxado, dança country e alguma outra. Sei que não foi boi). Mas aí eu mudei para minha escola atual que não tem festa junina. Não para os alunos do ensino fundamental para frente. Então eu parei de dançar quadrilha, de ir a arraiais com mamãe e cheguei ao ponto de não gostar mais de São João. Tirando o mingau de milho, confesso.

Outro dia, na aula de inglês, a professora (que é australiana e mora aqui há menos de um ano) falou que estava ansiosa para assistir a uma apresentação de bumba-meu-boi e perguntou se algum dos alunos sabia a história que era contada na dança. Nenhum de nós sabia. Quer dizer, sabíamos que era algo relacionado com uma grávida que teve o desejo de comer a língua de um boi. Pensei, então, que eu andava muito alienada e corri para o querido google quando cheguei em casa.

Pai Chico trabalhava em uma fazenda e morava lá com sua esposa, Catirina. Ela fica grávida e deseja comer a língua de um boi de raça que era muito bonito e querido por todos. De tanto encher a paciência do marido, Pai Chico rouba e mata o boi e dá a língua dele para a mulher. Enquanto isso, o fazendeiro percebe o sumiço do novilho e manda que os vaqueiros o procurem. Os inúteis não encontram e pedem ajuda aos índios que finalmente acham o ladrãozinho. Curandeiros fazem o boi ressuscitar, o fazendeiro perdoa Chico e tudo acaba em festa (com o boi dançando alegremente).

p.s.: Daqui para o fim do ano eu conheço toda a cultura maranhense!
p.p.s.: Esse nem é o marcador certo, mas não tinha como escolher outro! haha.

20.6.08

3° chocolate da tarde

Hoje no curso(uma aula meio que particular) fizemos um mini-vestibular de física, química, matemática, história, geografia e biologia com 30 questões. Desde segunda-feira, o professor falou que a primeira questão de matemática seria um desafio e quem a acertasse ganharia um chocolate. Mas não qualquer um, ia ser O chocolate. Eu, nada chocólatra, fiquei ansiosa mas me conformei em não ganhá-lo quando eu vi aquela questão cheia de retângulos e circunferências. Acabei igualando tudo e marquei a resposta que encontrei.
Umas cinco horas (comecei três), eu entreguei meu gabarito (eu odeio anotar as respostas porque fico achando que marquei muitas letras repetidas) e entreguei pro professor que olhou mas não falou nada. O que eu podia pensar? Que não havia acertado a tal questão.

- É, pelo visto eu não vou ganhar chocolate - disse pra Márcia enquanto arrumávamos nossas coisas pra ir embora.

E foi aí que meu professor se lembrou de olhar a minha resposta da primeira questão e gritou: "O terceiro chocolate da tarde saiu!".

13.6.08

Depois da aula de geografia

- Ei, espera... Tu sentes isso?

- O que?

- Eu quero saber se tu sentes o mesmo que eu quando a gente tá sozinho. Agora, por exemplo... Quero saber se quando eu te chamei tu ficaste um tanto nervoso, se tu sentes uma necessidade de falar comigo... Porque tu és calado demais e eu acho um desperdício tu conversar com outras pessoas ao invés de mim... Aham, é ciúmes, eu sei. Mas eu não queria sentir isso, queria não ter que arranjar uma desculpa pra ficar perto de ti. Porque eu estudo física o tempo todo, meio que procurando questões nas quais eu sinta dúvida para que eu possa pedir ajuda pra ti. E, sabe, eu fico o tempo todo esperando uma oportunidade pra burlar o mapeamento e sentar do teu lado. Uma carteira perto da tua não fica nem 5 segundos vazia e eu já me mudei pra lá com a desculpa de que é mais perto do quadro. O pior é que eu nem sei ao certo o que tu tens que mexe tanto comigo, meninozinho. Esse teu nariz enorme, teu cabelo despenteado, tuas entradas que deixam claro que tu vais ficar careca assim como o teu pai foi, a tua barba crescida que te deixa com cara de presidiário, a tua barba feita que te deixa com cara de guri, esse teu jeito bruto de quem mostra que joga tênis só pra descontar a raiva naquela bolinha, se é que eu não tenho razão... Enfim, tu me mostrou que nenhum sonho é maior que o outro e me ensinou a superar alguns dos meus preconceitos... Por falar em preconceitos, adoro o jeito que tu me derrota nas palavras mesmo que eu não goste de perder e sinta vontade de te dar uns beliscões. Sabe, quando eu sento perto de ti e nossos braços se encostam, eu sinto umas mil bailarinas saltitando no meu estômago e fico morta de vontade de te abraçar. Sabia que a gente nunca se abraçou na vida? Nem nos nossos aniversários... E eu não sei como é que eu vou passar esse mês de "férias" sem te ver umas 40 horas por semana...

7.6.08

Greve de ônibus atrapalha dia de burguesinha

Minha vida anda conturbada esses dias. A minha semana era uma de prova normal com a maioria dos conteúdos acumulados até que os livros que eu comprei na Saraiva chegaram. Eu já li Travessuras da Menina Má (Mario Vargas Llosa) e O Menino do Pijama Listrado (John Boyne), então não causaram aqueeela vontade de ler. Muito menos o livro de contos de Machado de Assis que é para o vestibular. Mas Princesa Mia... Sim, esse livro é o nono da série O Diário da Princesa da Meg Cabot. Não vou nem dar aquela desculpinha velha (que usei para Harry Potter) dizendo que quero terminar de ler a coleção que comecei quando era mais nova. Meus olhos não vão cair e eu nem vou ficar mais burra por causa de literatura adolescente. Sem contar que foi por meio da Mia que eu conheci O Morro dos Ventos Uivantes e outras coisas mais.

Enfim, depois de receber os tais livros, passei a exercer meu auto-controle e estudei mais que peguei em Princesa Mia. Só que, é claro, não deu para fazer também os exercícios de inglês e fiquei de fazê-los quando chegasse em casa depois das provas. Maaaas ninguém me avisou que hoje teria greve de ônibus. Nem o jornal local. Tá tendo greve quase que sempre por aqui, mas como eu ia adivinhar que tava tendo uma discreta sendo que ontem mesmo eu peguei ônibus normalmente?

Terminei as provas às 10:30 e, ao invés de ligar para minha irmã (que tirou a carteira recentemente) ir me buscar, nããão. Fiquei na escola conversando com crânios em física que conseguem ser bem fofos. O ônibus só foi passar ao meio-dia e, antes disso, eu tinha finalmente ligado para minha irmã. Ela tava ali por perto comprando não sei o que e iria me buscar depois. Sabe que horas eu cheguei em casa? Quase 13! Ou seja, eu teria que almoçar e me arrumar em instantes pra ir pro inglês e ainda passar meia-hora no "trânsito" porque minha irmã ainda dirige muito devagar. E eu nem fiz o dever de casa!!! Então eu fiquei aqui lendo Princesa Mia, é claro.

Eu sei que isso não aconteceria se minha mãe não estivesse viajando (ela vive reclamando que meu curso é caro), mas não foi só isso que aconteceu. Já faz um tempinho que o vizinho da direita tá reformando a casa. Outro dia ele perguntou se a piscina poderia passar pelo muro daqui porque não entrava pelo portão dele. Bom, imaginamos que fosse uma piscina pequena porque o quintal deles não parece ser lá muito grande. Quando eu cheguei da escola hoje, o portão da garagem estava aberto, o chão estava riscado e a parte da cerca elétrica daquele lugar, quebrada. Aí eu fui ao quintal e dei de cara com uma coisa azul maior que o meu quarto. O meu vizinho tirou fotos da piscina sendo carregada e eu pediria a ele se não fosse um pedido estranho. Enfim, o que importa é que minha irmã ficou encarregada de arranjar o conserto de algumas coisas que foram danificadas aqui por causa da tal reforma (e de fazer com que o vizinho pagasse, claro).

p.s.: Minha irmã agora sabe o endereço do meu blog graças à minha lerdeza. Eleanor Roosevelt disse que temos que fazer algo que nos dê medo todos os dias (aprendi isso no livro da princesa, tá!) e, bom, ter meus textos lidos por alguém que até outro dia dividia o quarto comigo é bem estranho...