7.6.08

Greve de ônibus atrapalha dia de burguesinha

Minha vida anda conturbada esses dias. A minha semana era uma de prova normal com a maioria dos conteúdos acumulados até que os livros que eu comprei na Saraiva chegaram. Eu já li Travessuras da Menina Má (Mario Vargas Llosa) e O Menino do Pijama Listrado (John Boyne), então não causaram aqueeela vontade de ler. Muito menos o livro de contos de Machado de Assis que é para o vestibular. Mas Princesa Mia... Sim, esse livro é o nono da série O Diário da Princesa da Meg Cabot. Não vou nem dar aquela desculpinha velha (que usei para Harry Potter) dizendo que quero terminar de ler a coleção que comecei quando era mais nova. Meus olhos não vão cair e eu nem vou ficar mais burra por causa de literatura adolescente. Sem contar que foi por meio da Mia que eu conheci O Morro dos Ventos Uivantes e outras coisas mais.

Enfim, depois de receber os tais livros, passei a exercer meu auto-controle e estudei mais que peguei em Princesa Mia. Só que, é claro, não deu para fazer também os exercícios de inglês e fiquei de fazê-los quando chegasse em casa depois das provas. Maaaas ninguém me avisou que hoje teria greve de ônibus. Nem o jornal local. Tá tendo greve quase que sempre por aqui, mas como eu ia adivinhar que tava tendo uma discreta sendo que ontem mesmo eu peguei ônibus normalmente?

Terminei as provas às 10:30 e, ao invés de ligar para minha irmã (que tirou a carteira recentemente) ir me buscar, nããão. Fiquei na escola conversando com crânios em física que conseguem ser bem fofos. O ônibus só foi passar ao meio-dia e, antes disso, eu tinha finalmente ligado para minha irmã. Ela tava ali por perto comprando não sei o que e iria me buscar depois. Sabe que horas eu cheguei em casa? Quase 13! Ou seja, eu teria que almoçar e me arrumar em instantes pra ir pro inglês e ainda passar meia-hora no "trânsito" porque minha irmã ainda dirige muito devagar. E eu nem fiz o dever de casa!!! Então eu fiquei aqui lendo Princesa Mia, é claro.

Eu sei que isso não aconteceria se minha mãe não estivesse viajando (ela vive reclamando que meu curso é caro), mas não foi só isso que aconteceu. Já faz um tempinho que o vizinho da direita tá reformando a casa. Outro dia ele perguntou se a piscina poderia passar pelo muro daqui porque não entrava pelo portão dele. Bom, imaginamos que fosse uma piscina pequena porque o quintal deles não parece ser lá muito grande. Quando eu cheguei da escola hoje, o portão da garagem estava aberto, o chão estava riscado e a parte da cerca elétrica daquele lugar, quebrada. Aí eu fui ao quintal e dei de cara com uma coisa azul maior que o meu quarto. O meu vizinho tirou fotos da piscina sendo carregada e eu pediria a ele se não fosse um pedido estranho. Enfim, o que importa é que minha irmã ficou encarregada de arranjar o conserto de algumas coisas que foram danificadas aqui por causa da tal reforma (e de fazer com que o vizinho pagasse, claro).

p.s.: Minha irmã agora sabe o endereço do meu blog graças à minha lerdeza. Eleanor Roosevelt disse que temos que fazer algo que nos dê medo todos os dias (aprendi isso no livro da princesa, tá!) e, bom, ter meus textos lidos por alguém que até outro dia dividia o quarto comigo é bem estranho...

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