24.6.09

O que você está lendo?


Eis o vídeo que ocupou todo o meu domingo e também algumas tardes de segunda-feira (só durante a aula de Tecnologia em Telejornalismo eu podia pegar a câmera para gravar as imagens). Bom, a ideia surgiu porque eu gosto muito de livros (jura?) e tenho vontade de fazer todos meus trabalhos sobre livros/literatura/etc. Foi uma experiência bacana ficar enchendo o saco das pessoas ao interromper a leitura delas para perguntar o que elas tavam lendo. É incrível como elas ficam assustadas ao ver uma câmera + tripé + microfone.
Às vezes eu penso que podia ter editado melhor, que o vídeo podia ter mais de três minutos... mas até que não ficou assim tão ruim, né?
p.s.: Apareço nesse vídeo distribuindo abraços grátis pela UFSC. É o vídeo duma amiga minha. Não reparem na música, o youtube não aceitou a original (a da abertura de Friends).

23.6.09

Visita relâmpago


Cheguei à Brasília à noite e não deu para ver muito da cidade. Só fui conhecer melhor no outro dia a caminho do Consulado Americano para tirar meu visto (ele foi aceito, afinal). Achei bem bizarro o hotel onde fiquei estar num tal de "Setor sul de hotéis". Pelo menos a parte que eu vi, era toda padronizada e organizadinha. Nada de bairros bagunçados como eu estou habituada a ver. Os condomínios de prédios todos iguais, um monte de caixinha de fósforo, uma gracinha.
Conheci a Praça dos Três Poderes porque insisti muito, mamãe só queria ir ao Park Shopping. Tiramos algumas fotos e de lá seguimos para o shopping. Batemos perna, gastamos, conversamos, passamos no hotel para pegar as malas, que já estavam arrumadas, e fomos ao aeroporto.
Essa visita de um dia a capital do Brasil me deixou um gostinho de quero mais. Tenho que voltar lá um dia e conhecer melhor aquilo tudo, inclusive dar uma passada nas cidades satélites. Pelo pouco que conheci, senti que poderia morar lá um dia. Mesmo tendo visto aquele engafarramento enorme, do tipo que eu não estou acostumada meesmo, acho que gostaria bastante de morar lá se um dia surgiu uma oportunidade.
p.s.: Passei para a segunda fase do vestibular da Udesc. A prova é nesse domingo!

22.6.09

Desventuras em série + pautas

Apesar de ter lido uns quatro livros dessa coleção, não vou falar sobre os órfaos Baudelaire. Como disse no post passado, viajei à Brasília para tirar meu visto americano. Bom, o voo era às 17:30 da quinta passada e eu tive que adiantar a aula daquele dia para poder chegar a tempo no aeroporto. Mas é claro que eu deixei para arrumar meu quarto (afinal, mamãe viria me visitar depois) e separar minhas roupas para colocar na mochila nessa mesma tarde. Ia pegar o ônibus das 16:20 para em uns 20 minutos chegar ao aeroporto e estava tudo certo... até eu me atrasar uns cinco minutinhos. Com o sinal fechado para os pedestres, vi o ônibus passando sem que eu pudesse fazer nada. Morrendo de raiva e com o cadarço do tênis desamarrado, fui de cara fechada em direção ao ponto de ônibus. Tropecei num desnível da calçada de cimento e caí pra frente. Mochila pesada com roupas e notebook, foi horrível. Meu joelho ficou todo ralado (como não ficava há anos), mas pelo menos a calça não rasgou. Eu não lembrava qual era o horário do ônibus seguinte e fiquei naquela "Arrisco esperar o próximo ônibus ou chamo um táxi?". Esperei uns dez minutinhos e chamei o táxi. Mas daí o ônibus passou em seguida e eu entrei nele porque o táxi ainda demoraria quinze minutos para chegar.
Cheguei ao aeroporto 17:16 e corri ao guichê de check-in com a identidade na mão. A atendente me informou que o serviço do voo acabava meia hora antes da decolagem. Meu mundo desabou. Imaginei que mamãe fosse me matar por ter perdido o avião e já tava quase chorando quando um supervisor apareceu e disse que daria para eu pegar o voo. Corri para a sala de embarque, subi a escadinha muito rápido e respirei aliviada quando atei o cinto da poltrona. Tive um voo tranquilo, uma viagem interessante e consegui meu visto! Quem sabe eu ainda faça um post sobre a viagem, não estou inspirada agora.

Pauta 1) Um grupo de amigos se juntou e montou o “Amigos de Aluguel”, um serviço oferecido para quem precisa de companhia para passear, fazer programações legais ou viajar. Eles deixam bem claro que não se trata de nada sexual e é apenas uma opção para quem não tem amigos e quer uma companhia bacana. O site deles é http://www.amigosdealuguel.com.br.
Acho bem válida essa ideia de promover interação entre pessoas desconhecidas. Às vezes realmente falta companhia para fazer as compras do mês, ir à sorveteria quando você está desejando aquele sundae ou para tomar uma água de coco na praia enquanto assiste o pôr-do-sol. Só não concordo quando essa ideia envolve dinheiro. Não dá para comprar companhia. Preferiria realizar qualquer atividade chata sozinha – enfrentar uma fila gigante no banco ou no Restaurante Universitário, por exemplo – do que pagar alguém para me acompanhar. Sentiria durante todo o tempo que, lá no fundo, a pessoa desejaria fazer coisa melhor. O site teria mais sucesso se unisse pessoas que precisam de companhia com as outras que não tem nada para fazer e aceitariam sair com desconhecidos sem cobrar. Juntando moradores da mesma cidade, é claro. Seria uma ótima maneira de fazer amigos de infâncias e, quizás, conhecer o amor da sua vida.


Pauta 2) O que salva o seu dia?
Não é difícil que eu acorde atrasada, perca ainda mais a hora enquanto me arrumo e chegue muito tarde para as aulas. Isso me estressa, fico extremamente irritada, mas não consigo mudar. É como se eu tivesse um gene “chegar atrasada sempre”. O que salva meu dia são pequenas coincidências ou um pouco de sorte, ambos capazes de arrancarem um sorriso meu. Seja um sol quentinho num dia frio, seja o meu ônibus chegando na hora que chego ao ponto, seja um elogio, alguém que reparou que cortei meu cabelo... Também não é raro que eu perca noites de sono por causa da insônia que volta e meia aparece ou por causa de trabalhos de faculdade. Já até fui virada assistir a aulas. Tanto nesse caso quanto em dias que eu simplesmente fico muito cansada, o que salva o meu dia é tirar um bom cochilo. Nada como acordar revigorada, com fome, disposta a fazer uma comida bacana e inspirada para estudar/ler/escrever ou fazer o que tiver para fazer.

16.6.09

O que foi que eu fiz pra merecer, José?

Hoje mesmo de madrugada eu disse o quanto meu fim de semestre está corrido. O horário do post (04:39) mostrou que eu não dormi essa noite. Para não falar que não preguei os olhos, tirei um cochilo das 22 à meia-noite. Nada que substitua uma boa e longa noite de sono, né? Terminei o trabalho que me mateve acordada antes de postar, mas continuei estudando para a apresentação, etc. Sem contar que para chegar no horário da aula de Redação 1 era melhor não dormir. Pois tá. Começou a chover antes das 5 da manhã e tive que me arrumar no escuro e no frio, muito frio. Só quando eu saí de casa, umas 7:40, que o dia clareou um pouco (mas em momento algum o sol chegou a dar as caras). Peguei um engarrafamento, mas cheguei no horário. Professor falando, falando, falando. Depois fomos correr atrás de pauta pelo campus. Fiz um texto meia-boca, pra não dizer ruim. Daí fomos no Restaurante Universitário e eu lembrei que deixei minha carteira, com os passes, em casa. Um amigo me emprestou um e logo depois percebi tinha pegado o cartão do ônibus ao invés do que dá entrada ao restaurante. Então fui sozinha a um self-service que tem ali perto.
13:30 começaria a aula do trabalho que me fez ficar acordada, mas meu grupo era o terceiro e último grupo a se apresentar. Primeiro que a aula começou com meia hora de atraso. Depois o primeiro grupo estorou o tempo limite de apresentação (45 min) e passou bem mais de uma hora lá. Sou uma pessoa muuito, mas muito sortuda e o segundo grupo também deve ter passado cerca de uma hora falando, falando, falando. Quando terminaram, faltavam 22 minutos para as 17h e logo a professora disse que não poderia ficar na Ufsc até aquele horário. Minha apresentação foi adiada para semana que vem. Sim, passei a noite em claro à toa. Sim, senti vontade de matar as meninas dos dois grupos que me fizeram de palhaça. Espero que a professora desconte muito ponto do grupo delas. Sou vingativa e nem ligo. Mas eu ainda fico me perguntando o que se passa na cabeça de alguém para falar sobre todos os capítulos num seminário sobre um livro. Que parte de resumo da obra elas não entenderam?

Só pra espantar as moscas

Meus dias têm sido muito, mas muito cheios. Sabe aquela história de que fim de semestre na faculdade é muito corrido? Também não acreditava, mas agora é minha realidade. Não sei quando vou ter dias mais livres ou uma boa noite de sono, por mais que eu ainda ache que durmo muito. Tenho milhares de trabalhos para fazer, uma viagem de um dia e meio (quarta e quinta) à Brasília para tirar o meu visto americano (sendo que eu nem vou aos Estados Unidos) e uma vida para resolver. Agora me expliquem como vou fazer tudo isso e dar a devida atenção à mamãe quando ela estiver aqui em Floripa (quinta, sexta, sábado).
Enquanto não faço um post descente, deixo mais uma matéria de rádio. Dessa vez, tínhamos que visitar uma rádio e fazer uma matéria sobre essa visita. Eu e minha dupla fomos à Rádio Comunitária do Campeche, que fica no sul da ilha. Não reparem na minha locução (como sempre). Fizemos o trabalho super corrido e nem tive tempo de ensaiar a leitura. A minha voz é a segunda a aparecer.


p.s.: Hoje sai o resultado do vestibular da Udesc!

10.6.09

Da apuração

Sempre tive medo de que na hora que eu fosse apurar fatos para uma notícia, eu travasse, descobrisse que não levo jeito pra ser jornalista e que eu acabaria desistindo da profissão. Na aula de Técnica de Reportagem, Entrevista e Pesquisa Redação I, o professor, meu chará, mandou que fôssemos atrás de uma pauta pela Ufsc e voltássemos para escrever a notícia. Bom, a minha primeira ideia furou.
Fui à Biblioteca tentar descobrir sobre uma reunião que parecia ter ocorrido ontem, mas ninguém soube me informar. Resolvi ir, então, ao Centro de Cultura de Eventos, onde estava ocorrendo um Curso de Capacitação e, bem em frente à Reitoria, encontrei uma colega de sala. Paramos, conversamos sobre nossas pautas e quando olhei para o lado, vi que dois homens estavam trabalhando na restauração do mosaico que decora as paredes externas do prédio. Pensei que isso talvez rendesse uma boa pauta. Falei com a mulher que dá informações no térreo da Reitoria, que me encaminhou para Ouvidoria e acabei parando na sala do chefe do gabinete do reitor. Conversei com ele e, depois, com os dois homens que trabalhavam no mosaico. Finalmente voltei para a sala e comecei a escrever minha notícia.
Quarenta e cinco minutos depois (acha que é fácil?), consegui vomitar três parágrafos com três frases cada. Voltei atrasada, mas ao menos consegui uma notícia. E mesmo que o professor não tivesse dito que esse foi o melhor texto que escrevi até agora, eu já teria ficado suficientemente feliz por ter corrido atrás do fato e, principalmente, de ter gostado de fazer aquilo. Se ainda existia uma possibilidade remota que eu me decepcionasse com o curso, ela não existe mais.

Glauber Rocha não tá com nada



Sabe essa coisa que o Glauber Rocha inventou de "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça"? Sinceramente? Acho que ela não tem mais valor se não tivermos um pendrive no bolso. Proponho que a expressão seja reformulada: "Uma ideia na cabeça, uma câmera na mão e um pendrive no bolso. Ficadica." (PINHEIRO, Luisa. 2009)

p.s.: Você pode comprar esse pendrive de lego aqui.
p.p.s.: Juro que esse não é um post pago!

9.6.09

Sobre namorados

Como é o namorado dos seus sonhos? O que ele precisa ser/ter para se tornar o bofe mais perfeito do mundo inteiro?
Vou fugir do clichê que é dizer que o namorado perfeito é o meu. Principalmente porque eu não acredito que exista um companheiro sem defeito algum. Só preciso de alguém inteligente e que saiba me fazer sorrir, o que meu namorado já faz.
Pauta para o Tudo de Blog

8.6.09

Juro que é o último vestibular

- Fiz prova no Centro Tecnológico da Ufsc e me assustei com a quantidade de placas pedindo silêncio. Ou os estudantes de engenharia falam muito alto ou aquele prédio tem uma acústica péssima.
- O caderno de prova do vestibular da Udesc não tem capa colorida bonita que nem o da Ufsc, mas é bem mais arrumadinho que os do Maranhão.
- Vocês sabem que eu gosto gostava de Matemática. Mas, hm, eu demorei muito tempo resolvendo essa prova. Antes mesmo de terminar as 15 questões, já tinha gente entregando o caderno de provas e indo embora. Fiquei desesperada e fiz as provas de Biologia, História, Inglês e Santa Catarina em meia-hora mais ou menos.
- Me desesperei à toa. Tive uma hora e meia para terminar Matemática e preencher o gabarito.
- Almocei no Restaurante Universitário. Torci para que a Biblioteca e o LabUfsc (onde estou agora) estivesse aberto, mas era domingo! Domingo! Só eu crio essas esperanças.
- As provas da tarde só começavam 15 hs e eu não tinha nada para fazer. Na-da. Ok, eu tinha duas revistas na bolsa, mas eu não tava afim de ler. Encontrei uns bancos meio escondidos na entrada de um prédio e perto do meu local de prova, deitei e fiquei cochilando/acordando durante uma hora. Só tomei vergonha na cara e levantei quando um rapaz foi entrar nesse prédio e ficou me olhando com uma cara de "essa doida dormindo aqui na universidade".
- Acho que as provas da tarde foram mais tranquilas. Não sabia nada de física e chutei várias questões, mas gostei das provas de Química, Português e Geografia.
- Saiu ontem mesmo o gabarito e eu fiz 72 questões de 120. Disseram que dá para passar de boa para Economia com essa pontuação (mas ainda tenho a segunda etapa, que acontece em algum dia no fim desse mês).
- Destaque para o meu fiasco em Física (5 questões de 15) e o de Matemática, logo Matemática!, (6 de 15).
- Repare no meu milagre em Química (12 de 15), História (9 de 10) e Santa Catarina, que eu pensei que ia zerar (6 de 10).
- Sabe, eu tinha esquecido como é chato fazer vestibular. Sem contar que ontem fez o maior sol e eu preferia ter ficado em casa para lavar roupa e colocar logo para secar do que ficar o dia inteiro sentadinha, respondendo aquelas questões malucas.

p.s.: Lembram daqueles posts com dicas para vestibulandos? Nem lembrava mais, mas eu mandei o texto para o SejaBixo!, um portal de vestibulandos. Outro dia uma aleatória me adicionou no msn e me contou que o meu e-mail tava junto com o texto no site. Link aqui.

5.6.09

Piso tátil = ???


Eu não sabia o que era piso tátil. E, não. Não tenho vergonha de falar isso. Quando eu ia ou voltava andando para a faculdade, reparava que numa parte da calçada tinha essas lajotas diferentes. Ficava me perguntando porque elas estavam ali e ainda reclamava, porque de alguma forma elas me incomodavam. Até que um dia na aula de Realidade Brasileira a professora mostrou o vídeo de uma deputada cadeirante (Ou vereadora? Não Lembro) de São Paulo mostrando como é difícil para um deficiente andar na Avenida Paulista. No vídeo, ela falou do piso tátil e foi nesse momento que eu entendi o que eram as tais "lajotas diferentes".
Nunca vi uma calçada sequer em São Luís que tivesse piso tátil. Das viagens que eu lembro, passei por várias capitais nordestinas, mas não lembro de ter visto alguma vez na vida. Hoje eu estava pensando nisso e percebi que morar a vida toda num lugar realmente deixa a pessoa meio que alienada. Assim como eu não conhecia piso tátil, muita gente daqui não sabe como é o Nordeste de verdade. Muito menos o Maranhão. Não adianta só enfiar a cara nos livros, conseguir passar no vestibular. Você já deve ter ouvido falar muito disso, mas conhecimento de mundo é essencial. Por isso, vou fazer um mochilão pelo Brasil inteiro (não mesmo!, mas bem que eu queria).

3.6.09

Momento fotolog


Stephanie Absoluta, Milton Milka e Luisa Maranhão
no Horto Florestal do Córrego Grande durante a aula de Fotojornalismo I
p.s.: Foi nossa primeira saída fotográfica com câmeras digitais, claro que íamos tirar fotos nossas, né?

1.6.09

Tudo de Blog

Tive meu texto publicado no site do Tudo de Blog! Reli agora e não gostei muito, mas fazer o quê, né? Postagem original aqui. Meu texto no blog do TDB acolá.