31.12.08

Balanço das metas para 2008

1. Voltar a malhar (numa academia de verdade, tudo bem?)
Eu até pensei em entrar para uma academia. Mas qual? Que horas? Realmente não tive tempo esse ano. Não cumpri.

2. Entrar para um curso de redação.
Passei o primeiro semestre enchendo o saco de mamãe e entrei pro curso em agosto! A minha professora era uma figura e me deu todas as dicas que eu precisava. Reclamou das minhas conclusões e de alguns títulos e na redação do vestibular eu tirei 7!

3. Não desviar do meu foco que é passar na UFSC.
Considerando que eu PASSEI, acho que cumpri essa meta. O resultado saiu ontem à tarde e eu vi meu nome na lista dos aprovados para o primeiro semestre! Vocês que acompanharam o meu sofrimento e uns vinte posts sobre o vestibular bem sabem o quanto eu lutei para conseguir isso. Posso ter me distraído um pouco em novembro, mas deu tudo certo. Ainda bem! Quem quiser ver meu nome na lista, clica aqui!

4. Achar um curso para fazer aqui no MA caso eu não passe na UFSC.
Quando escrevi essa meta, pensei que eu escolheria um curso diferente tipo Engenharia de Produção ou Psicologia, mas percebi que eu ia querer fazer jornalismo até aqui no Maranhão!

5. Não ficar louca de tanto estudar e sair mais, beeeeem mais.
Alguns discordam, mas eu tenho certeza de que eu fiquei louca. Também posso contar nas mãos as vezes que saí de casa esse ano.

6. Me dedicar mais ao inglês.
Errr, não deu. No começo do ano, comprei um caderno dos ursinhos carinhosos (sério!) e realmente fazia todos os exercícios e preparava as aulas. No fim, eu só entregava três atividades por unidade porque era o mínimo! Ao menos estou formada (não que isso signifique algo).

7. Se não conseguir fazer novos amigos, tentar manter os (poucos) que tenho.
Não fiz novos amigos. Tá, alguns... Mas os conheci em uma das aulas que freqüentava e não foi nada grande. Ao menos consegui manter os que eu já tinha!

8. Engordar alguns quilos.
Engordei exatamente dois quilos, mas ninguém percebeu! Toda vez que eu comentava sobre isso, alguém falava "É, Luisa, eu percebi que tua franja cresceu"!

9. Parar com a mania de ficar puxando cabelo (fico parecendo uma louca!)
Não só continuei com essa mania como estou fazendo isso agora...

10. Fazer o tratamento para melhorar minha postura e, assim, diminuir o meu problema de ter uma perna maior que a outra (por mais que a diferença ainda esteja aceitável). Mesmo que eu tenha que fazer o tal rpg que dizem doer pra caramba.
Não fiz, nem procurei me informar. Prontofalei.

p.s.: As metas em negrito são as que eu considero cumpridas. De 10, só alcancei 4 e meia, que vergonha! Amanhã posto as metas para 2009, aguardem!
p.p.s.: Meu sonho sempre foi escrever um post com dicas para vestibulandos. Agora que passei, me sinto no direito de fazer isso. Vai ser o último sobre vestibular, prometo!

27.12.08

Cãozinho de liqüidação

Para todo filho, a melhor mãe do mundo é a dele. Da mesma forma, quando escutamos que Marley é o pior cão do mundo, pensamos ser impossível que ele seja mais atentado que nosso bicho de estimação. Pensei isso antes de ler o livro (há mais de um ano) e antes mesmo de terminá-lo, eu já concordava. Marley é realmente o pior cão do mundo.

John Grogan é um jornalista, ou melhor, colunista, que resolveu dar à sua esposa um cachorro antes que ela tivesse a idéia de ter filhos. Escolheram o labrador mais barato da ninhada e aposto que o John não imaginou que economizar 75 dólares naquele momento não seria um negócio tão bom. Marley aprontou tudo o que podia e não podia. Destruiu móveis, atrapalhou Jenny, a esposa, enquanto ela cuidava dos três filhos e fazia um verdadeiro estrago nos dias de tempestade, pois ele tinha muito medo dos trovões. O livro mostra que não importa o quão sapeca um cachorro é, simplesmente não tem como não se apegar a ele. Outro ponto forte é que o autor soube levar bem a história, tudo nas medidas exatas. É leve, divertida e mais fácil ainda de agradar se o leitor já gostar de animais, o que não é raro.

O filme, com Owen Wilson como John Grogan e Jennifer Aniston como Jenny, acabou de estreiar nos cinemas e eu recomendo mesmo. O livro é bem melhor, claro, mas não tem como resistir a passar alguns minutos no cinema rindo e olhando aqueles olhos negros tão brilhantes dos labradores que participaram das filmagens!

25.12.08

Uma conclusão

Algumas de vocês acompanharam todo o meu drama quando mamãe teve que ir trabalhar na Jamaica e eu e minha irmã passamos a morar com meu padrasto no apartamento dele. Acontece que ele já deveria estar na Espanha (continuando o doutorado dele) desde agosto, mas teve que segurar a volta até janeiro por causa da alta do dólar (!). Mamãe veio para cá de recesso pouco depois que eu voltei de Floripa e me trouxe a notícia que minha irmã vai passar três semanas de janeiro com ela em Kingston. Meu padrasto na Espanha. Minha mãe e irmã na Jamaica. Meu pai morando no interior. Queah!? Vou ficar sozinha!!! Não é o tipo de situação que eu possa contornar indo passar esse tempo em Kingston também por dois motivos: 1) Ainda não tirei meu passaporte. 2) Tenho que fazer o vestibular da UFMA!

Sabe, o grande problema não é exatamente ficar sozinha, mas.... Ficar sozinha sem carro! Quer dizer, o carro vai estar aqui, mas eu tenho 17 anos! O meu bairro é bem ruinzinho de pegar ônibus, bem ruinzinho mesmo. Imaginem quando eu tiver que fazer as compras no supermercado! Até pensei em chamar papai para morar comigo (!!!), mas ele não poderia largar o emprego dele no interior por um mero capricho de sua filha mais nova. Estou realmente chocada porque parei para pensar nisso ontem (quase não consegui dormir), mas depois desse choque acho que eu vou me sair bem. Tenho que me sair bem. Não quero fazer faculdade em Santa Catarina? Acho bom eu aprender a cozinhar logo.

21.12.08

As delícias da fofoca

A filha do meu padrasto está passando férias aqui e deixou o primeiro livro de Gossip Girl (Cecily von Ziegesar) jogado pela sala. Bem, eu estou de "férias". O livro que deu origem a uma das séries mais comentadas do momento ficou me olhando, resolvi lê-lo.

Não vou mentir. As 32 primeiras páginas não me prenderam. Passei alguns dias sem ler, pensei em desistir. Mas como eu não tinha o que perder caso terminasse o livro, resolvi encarar. Ele gira em torno do site que uma garota, a gossip girl, criou para divulgar todas as fofocas sobre determinados jovens ricos de Nova York. A parte mais chata e enfadonha do livro são as páginas que imital o tal site e que estão distribuídas pelos capítulos. No resto, é como se uma amiga sua estivesse contando as últimas novidades. A história não é lá muito inovadora: bulimia, drogas, garotas que podem comprar os vestidos que quiserem, bebida, pais se separando, etc, etc. Na verdade, os pais desses jovens dão a liberdade que eles tanto querem. Igualzinho a nossa vidinha aqui, hein?!

No fim, eu acabei gostando de ler sobre a Serena e o Dan, mas esse não é exatamente o livro que eu recomendo. A coleção já tem onze livros lançados. Ler onze livros sobre fofoquinhas feitas por uma garota louca para fazer o que Serena/Blair/Chuck/Nate estão fazendo? Sinceramente... Fiquei com muita vontade de assistir à série (que parece ser bem melhor). Para vocês que estão cansadas de Machado de Assis, não leiam Gossip Girl, mas Meg Cabot. Eu prefiro.

17.12.08

Seis coisas aleatórias

Regrinhas:
1 - Linkar a pessoa que te indicou.
2 - Escrever as regras do meme em seu blog.
3 - Contar 6 coisas aleatórias sobre você.
4 - Indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.
5 - Deixar a pessoa saber que você a indicou, deixando um comentário para ela.
6 - Deixar os indicados saberem quando você publicar seu post.

Quem me mandou o meme foi a Marcela e como eu passei hoje o dia entre aeroportos e aviões, vou fazer baseado nas minhas aventuras.

1 - Eu sempre me atraso.
Não adianta programar o despertador uma hora antes que ou eu não acordo com ele ou acabo me atrasando de qualquer jeito. Hoje eu pretendia acordar bem mais cedo que a amiga de mamãe (que também veio para São Luís hoje, mas em vôos diferentes) para arrumar meu cabelo. Quem disse? Tive que arrumá-lo de qualquer jeito, me maquiar no carro e tomar café no aeroporto de Florianópolis.

2 - Nunca fui a São Paulo.
Tá, eu já fui. Mas eu tinha um ano. Não lembrar é igual a não conhecer. Não gosto de natureza, gosto de vários prédios juntinhos e aquele clima de lugar desenvolvido. Sei que vou parecer Sheep na Cidade Grande quando for lá, mas morro de vontade! O mais perto que cheguei disso foi hoje quando passei pouco mais de uma hora no aeroporto de Guarulhos.

3 - Senti falta do Nordeste.
Quando eu desci do avião em Recife e senti aquele sol forte (mesmo não estando diretamente exposta a ele), não pude deixar de ficar felizinha. Sem contar que no aeroporto todo tocava um forrózinho pé-de-serra que, por mais que não tenha muito a cara do Maranhão, eu gosto um tanto.

4 - Tenho medo de escada rolante.
Durante algum tempo, eu não andava nelas de jeito algum. Isso nem me afetava muito porque aqui em São Luís não têm muitas. Hoje até ando, mas ainda morro de medo. Principalmente nas que descem! No aeroporto de Recife, elas atravessam aquele vão do meio. Nem precisa dizer que desci de escada normal, né?

5 - Sempre ando com livros, por mais que saiba que não vou lê-los.
Viajei com O Triste Fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto) e Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis). Acabei comprando o Diário Catarinense e a Folha de São Paulo e tive que me contorcer naquele avião apertadinho para conseguir abrir os jornais.

6 - Realmente odeio que me cutuquem e/ou toquem sem motivos convincentes.
De Fortaleza para cá, veio uma doida sentada ao meu lado! É sério! Ela passou o vôo inteiro (cerca de uma hora) repetindo os mesmos movimentos. Ajeitava-se na cadeira, levantava os braços (invadindo o espaço das outras poltronas - ela tava no meio) e coçava a cabeça por um tempão. Fiquei toda espremidinha perto da janela para evitar que o cotovelo dela batesse em mim de novo. Detalhe que ela tomou uns quatro comprimidos da mesma cartela antes mesmo da decolagem e tenho certeza de que ela ligou o celular no meio da viagem!!!

Passo o meme para: Nanda, Jana, Gabi, Nath, Kah e Mih.

13.12.08

Primeiro amor

Não tive um amor de infância. Na verdade, eu era a menor das crianças da minha rua e nem brincava direito com elas, ficava só olhando. Se todos era bem mais velhos do que eu, como poderia arranjar uma paixonite?
Hoje, na hora do almoço, a filha de Lenilda, 4 anos e meio, estava brincando com o vizinho. Loirinho, olhos azuis, nariz um pouco grande, mas sem quebrar a proporção do rosto. Ela, Júlia. Ele, Arthur. Lenilda, com todo um jeitinho de mãe coruja e ciumenta, contou que a filha havia lhe pedido que falasse com a mãe dele para acertar o casamento! E que tinha comprado um sapato rosa com brilhos "de princesa" e queria muito mostrá-lo para ele.
Apaixonada toda, pude imaginá-los crescendo juntos e sendo primeiros namorados. Talvez tendo uma briga meio feia que essas discussões sempre são um ótimo tempero para histórias de amor. Imaginei também o casamento. Como formam um casal bonito! Ele eu já descrevi. Ela tem os cabelos castanhos, daqueles bem clarinhos. Olhos verdes discretos herdados do pai angolano. Pele bem branca e franjinha.
E vocês? Tiveram seus amores de infância?!
p.s.: Foto do filme Meu Primeiro Amor, que todas nós vimos mais de dez vezes na Sessão da Tarde!

12.12.08

Fiquei boba


Sou do tipo que recusa convites. Vamos ao supermercado? Errr, não agora. Antes eu tinha meus motivos. Todo minuto em casa era precioso para estudar. Hoje não tenho mais desculpas. Lenilda, amiga de mamãe que me recebeu em Florianópolis, perguntou se eu não estava com vontade de conhecer a praia que tem aqui em frente. Ela tinha acabado de pegar as filhas na escola e disse que o anoitecer estava lindo. Bem, o que tinha eu a perder? Tomei um banho rápido, coloquei a tiara no cabelo, a câmera no bolso e fui. É pertinho, nem cinco minutos de caminhada.

Passei por umas dunas, achei o mar. Azul que nem o céu. Tudo tão azul que até o relevo lá longe ficava dessa cor. Senti o vento frio nos braços. As ondas eram fortes. O mar daqui realmente é bravo. A vontade que eu tinha era de sentar na areia, olhar a água indo-e-vindo naquele código que Lindolf Bell tentou reproduzir em suas poesias. A praia era praticamente deserta. Algumas pessoas caminhando bem longe. O lugar era lindo, não havia dúvidas. Mas faltava algo... Não demorei a identificar. Tu não estavas ali comigo. Não fora dos meus pensamentos.

Do que adianta ter o cenário mais bonito sem te ter ao meu lado? A saudade dói, não sou a primeira pessoa a constatar isso, eu sei. Mas é a primeira vez que encaro uma situação dessas. Faz exatamente uma semana que demos nosso último beijo, nosso último abraço, que tu me chamaste de boba pessoalmente e que conversamos lado a lado. Ainda temos mais cinco dias distantes um do outro. 3 448 quilômetros para ser mais exata. Tu me deixas boba. Uma vestibulanda apaixonada e boba.

9.12.08

A-C-A-B-O-U!

Ainda me lembro do dia que eu cheguei para mamãe e disse que não ia mais fazer jornalismo em Curitiba, mas em Florianópolis. Não me pergunte porque eu queria ir para o Paraná. No dia seguinte, ela chegou do trabalho com bilhões de folhas sobre o vestibular da UFSC. Terminei o primeiro ano, estudei um pouco mais no segundo e cheguei no terceiro... Foi quando eu parei de viver, né, vocês bem sabem. Minha vida se resumia à escola, aulas extras de física, química, matemática e redação e o curso de inglês.

Hoje as provas foram mais tranqüilas. Eu sabia muitos assuntos de física (também, né, foi uma das matérias que eu mais estudei esse ano). Ainda bem que a parte de óptica que caiu, eu sabia (refração). O ruim foi que eu não cheguei a estudar o assunto de uma questão. Meu professor de física da escola foi todo lerdo e não terminou o conteúdo. Também não tive tempo de tentar aprender sozinha e caiu justo isso. Quando chegar em São Luís, vou dar uns puxões de orelha no professor. A de história tava mais fácil do que eu esperava. Revisei bastante assunto que caiu. Santo Guia do Vestibulando História! Também gostei da prova de química. Tinha uma questão lá louca de reações orgânicas, mas no resto eu acho que fui bem. Gostei mais ou menos da questão aberta. O assunto dela (pilhas) eu ia dar numa aula do curso antes de vir pra cá, mas eu resolvi faltar. Não é lindo? Mas deu para me virar. A parte que eu errei era a de física mesmo e nem foi tão grave.

Não caiu a ficha de que meu vestibular querido passou. Não sei o que vou fazer da vida, sério. Ainda tenho que fazer a segunda etapa da UEMA e toda a UFMA, mas a MINHA prova já foi. Mas tenho que arranjar o que fazer nessa cidade porque ainda tenho uma semana aqui!

8.12.08

2/3

Hoje eu me atrasei antes de sair de casa e fiquei com medo de não dar tempo de chegar na UFSC antes das 14:45. Cheguei 4 minutos antes desse horário (!) e ainda tinha que ir ao banheiro. Bem, deu tudo certo. Mas tive que ficar ali para assinar como testemunha de que o portão foi fechado e blábláblá. Acabei presenciando a chegada 3 segundos atrasada de uma menina que não pôde fazer a prova! Se fosse eu, choraria demais até morrer. Ela só pareceu um pouco desapontada.

A prova de biologia tava me assustando um pouco. Tive muita sorte, caiu muito assunto que eu lembrava. A segunda questão inteira era sobre eritroblastose fetal, a minha doença!!! Eu disse que ia cair no meu vestibular, mas ninguém me escutou... A de geografia tava como toda prova de geografia: sem sal. Não caiu muita questão sobre Santa Catarina, o que é bom para mim. Já a de matemática... estava fácil como eu achava que estaria, mas era muito trabalhosa. Na verdade, demorei muito nela. Quando o fiscal bonitão-queimado-de-sol-com-cara-de-surfista falou que só faltava 1 hora de prova, eu ainda tinha duas questões de matemática para fazer, toda a questão discursiva e tinha que revisar as de geografia e biologia, além de passar tudo para o gabarito!!! Fiquei muito nervosa porque sempre terminei prova cedo e ficava de bobeira esperando o tempo passar. Mas no fim deu tudo certo e eu saí da sala faltando 15 minutos para as 19!

p.s.: Meu blog se transformou num verdadeiro diário sobre vestibular!

7.12.08

Primeiro dia

Apesar de ter ido ontem à UFSC, demorei um pouco para achar o lugar onde faço as provas. As salas são tão... confortáveis! As da UFMA nem se comparam, claro. Em geral, todo o vestibular é mais organizado que os do Maranhão, mas tudo bem.

Eu tava com bastante medo da redação. De ler os temas, não ficar inspirada, não conseguir produzir, ter um bloqueio... ! Mas ainda bem que isso não aconteceu. As aulas de redação que freqüentei esse semestre me ajudaram nesse aspecto, me deixaram mais segura para iniciar meu texto. O tema que eu escolhi era relacionado à leitura, escrita e palavra. Bem a minha cara, né? O problema foi que eu errei o nome de Paulo Freire, o educador. Fiquei em dúvida se era Gilberto ou Roberto e acabei escolhendo a primeira. O curioso é esses Gilberto e Roberto Freire também existem!

A prova de inglês tava bem facinha. Poucos textos (dois!) e todas as questões giravam em torno de intercâmbio. Também gostei da de português. Lembrava do conto de Machado de Assis que caiu (Aurora sem dia). A questão discursiva também me assustava, mas acabei gostando. Perguntava sobre a atividade cafeeira lá do início da república e a produção de soja. Bem, sobre a produção de soja eu sei bastante, né? Ela vem se expandindo no sul do Maranhão e os professores vivem falando nisso.

p.s.: Fiz prova numa sala cheia de concorrentes! Mas até que não foi tão mal...
p.p.s.: Resta a dúvida - Aqui o povo se arruma demais para fazer vestibular ou os maranhenses que se arrumam de menos?!

6.12.08

Picolé nordestino

Ou eu sou uma pessoa muito tranqüila ou não caiu a ficha de que estou em Florianópolis!

Saí de São Luís às 5 da manhã. Dormi até a escala em Imperatriz. Lá, embarcou um homem que sentou ao meu lado e que parecia o Evaristo Costa de perfil! Fiquei louca pela vista de Brasília lá do alto. Tantos prédios! Fiz ainda escala em Campinas e cheguei aqui 13:30 da tarde (agora estou no horário de verão). Logo que desci do avião (naquelas escadinhas que tremem mais que tudo e me apavoram por causa do meu medo de altura), senti um vento frio. Um vento frio típico de ar-condicionado, mas era mais sutil. "Realmente quero morar aqui", pensei. Para completar minha felicidade, minha mala foi uma das primeiras a aparecer.

O que me assustou foi que as avenidas daqui que são muito estreitas. Só tem espaço para um carro em cada sentido. E eu reclamava de São Luís que tem dois! Também não vi semáforos. Como um amigo meu comentou, São Luís tem uns bem inúteis que poderiam vir para cá numa boa.

O apartamento da amiga de mamãe é um amor. Daqui dá para ver o mar! As filhas, Júlia e Luisa (!), são lindinhas demais. Todas com rostinho de menina no sul, sendo que a mãe é maranhense e o pai angolano. Ah, estou adorando o frio. Meu cabelo está até mais bonito. Mas, ao mesmo tempo, tenho sofrido um pouquinho. Para quem mora a dois graus da Linha do Equador é meio complicado vir pro Sul, né. Daqui a pouco viro um picolé nordestino.

p.s.: Aqui o sol se põe muito tarde! Acordei 19 horas achando que eram 17 e levei um susto quando olhei o relógio. Lá em São Luís, mal chega perto das seis e fica tudo escuro de repente!

5.12.08

São Luís - Brasília - Florianópolis

E não é que chegou? Sonho desde o primeiro ano com o dia que eu viajaria para Florianópolis para fazer o meu tão esperado vestibular. Passei o dia escutando "Boa viagem, tudo vai dar certo!". Primeiro na escola, depois no inglês, no msn e, por fim, aqui em casa.

Tava me arrumando. Dei uma pequena pausa para vim postar. Ainda tenho que arrumar meu cabelo, sabe como é! Já até derramei água na blusa que eu vou usar, mas ela já tá ali secando. Minha mala está quase completa. Já achei o cadeado, já coloquei uma fitinha branca para identificar... Só falta colocar minha havaiana roxa (que estou usando) e o meu diário (quase que eu esqueço porque faz tanto tempo que eu nem toco nele!). Espero não estar esquecendo nada de importante. Tô levando livrinhos para ler depois do vestibular, mil fotos 5x7 caso eu perca alguma, já imprimi minha confirmação de inscrição, etc, etc.

Meu pai veio do interior só para me levar ao aeroporto. Daqui a uma hora mais ou menos, ele deve estar chegando aqui para irmos. Agora estou eu escutando James Blunt porque minha irmã quis dormir escutando esse CD. Não se preocupem sobre uma possível ausência minha aquino blog. Lá em Floripa, vou ficar na casa de uma amiga de mamãe (da época de faculdade!) e ela disse que o quarto que eu vou ficar é o que tem o computador! Huuum... :]]

3.12.08

4 dias...

Quem me acompanha há algum tempo, sabe que eu já fiz três vestibulares. Um da UFMA e dois da UEMA (mas a segunda etapa do último é só dia 21). Sempre fiquei muito tranqüila no dia e na semana antes. Mas o problema é que isso não está acontecendo agora. Acho que é porque nenhum desses era o meu vestibular para valer. Já faz algum tempo que eu não consigo me concentrar como deveria. Não consegui estudar muito esses últimos dias e, a cada dia que passa, vou ficando mais e mais ansiosa.

Por mais que eu sinta que no fim vai dar tudo certo, não consigo me acalmar. Não pensei que eu fosse ficar assim tão nervosa. A minha esperança é deixar toda minha ansiedade aqui no Maranhão e, assim que eu pisar em solo catarinense, seja uma Luisa bem mais tranqüila. Não tô com vontade de ir a nenhuma aula também. Ontem tive aula de matemática e conseguir revisar bastante coisa, mas... Não senti vontade de ir à aula de química de hoje de manhã. Faltei. Não sinto vontade também de ir à aula de redação que vai ser hoje. Vou acabar faltando também.

Amanhã começam as aulas de revisão da minha escola para o vestibular da UFMA (4 de janeiro) e vou assistir os dois horários de história só para que me desejem boa sorte e por causa da matéria também. Agora se o professor continuar revisando História do Maranhão... !