6.12.08

Picolé nordestino

Ou eu sou uma pessoa muito tranqüila ou não caiu a ficha de que estou em Florianópolis!

Saí de São Luís às 5 da manhã. Dormi até a escala em Imperatriz. Lá, embarcou um homem que sentou ao meu lado e que parecia o Evaristo Costa de perfil! Fiquei louca pela vista de Brasília lá do alto. Tantos prédios! Fiz ainda escala em Campinas e cheguei aqui 13:30 da tarde (agora estou no horário de verão). Logo que desci do avião (naquelas escadinhas que tremem mais que tudo e me apavoram por causa do meu medo de altura), senti um vento frio. Um vento frio típico de ar-condicionado, mas era mais sutil. "Realmente quero morar aqui", pensei. Para completar minha felicidade, minha mala foi uma das primeiras a aparecer.

O que me assustou foi que as avenidas daqui que são muito estreitas. Só tem espaço para um carro em cada sentido. E eu reclamava de São Luís que tem dois! Também não vi semáforos. Como um amigo meu comentou, São Luís tem uns bem inúteis que poderiam vir para cá numa boa.

O apartamento da amiga de mamãe é um amor. Daqui dá para ver o mar! As filhas, Júlia e Luisa (!), são lindinhas demais. Todas com rostinho de menina no sul, sendo que a mãe é maranhense e o pai angolano. Ah, estou adorando o frio. Meu cabelo está até mais bonito. Mas, ao mesmo tempo, tenho sofrido um pouquinho. Para quem mora a dois graus da Linha do Equador é meio complicado vir pro Sul, né. Daqui a pouco viro um picolé nordestino.

p.s.: Aqui o sol se põe muito tarde! Acordei 19 horas achando que eram 17 e levei um susto quando olhei o relógio. Lá em São Luís, mal chega perto das seis e fica tudo escuro de repente!

Nenhum comentário: