Há certo tempo, mamãe recebeu uma proposta para trabalhar na Jamaica pela mesma empresa na qual ela trabalha hoje. Sem ter aceitado, passou uma semana na capital, Kingston, para ter uma idéia de como seria a vida lá. Ela voltou desanimada e dizendo que a cidade parecia com São Luís há trinta anos. Ou seja, um lugar péssimo. Maas acabou aceitando a tal proposta. Finalmente vai conquistar a tal sonhada fluência no inglês já que vai morar 1 ano e meio na terra de Bob Marley. Mamãe só vai embora de vez no ano que vem. Enquanto isso, passa umas semanas lá, uns diazinhos aqui. Viaja nesse domingo e só volta dia 9 de novembro. Para começar.
Como se não bastasse todo o meu estresse em relação ao vestibular, vou me mudar sexta ou sábado para o apartamento do meu padrasto (que não está sendo usado porque ele está fazendo doutorado na España). Eu e minha irmã não continuaremos aqui em casa por ser meio perigoso. Ela dirige e mamãe morre de preocupação quando ela chega tarde e tem que ficar abrindo portão, segurando o cachorro. Teremos que resolver tantas coisas em tão pouco tempo! Tenho que arrumar minhas coisas, levar minha estante de livros, saber se lá tem armário para colocar minhas roupas, instalar uma linha de telefone, transferir a internet, ...
Tirando o problema de não poder voltar para casa de ônibus à noite enquanto morar lá, a mudança vai ser tranqüila. É mais perto da minha escola, mais ventilado, meu quarto vai continuar sendo roxo... Só vai ser triste abandonar a minha casinha, onde moro desde que nasci. Acho que até dessa ladeira eu vou sentir falta! Mas, na verdade, vou sentir saudades é de mamãe.
p.s.: A expressão do título eu tirei da camisa que ganhei de lembrança da Jamaica.
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