15.10.10

BBB no BK

Resolvi dar uma segunda chance ao Burger King brasileiro - sinto falta do bacon que New York me apresentou - e fui jantar lá hoje antes da aula de inglês. Completamente vazio. E estranho. Porque a outra vez que eu tinha ido foi na semana de inauguração e Floripa não conhecia BK antes disso.

Uma moça registrou meu pedido num iPhone versão fast-food. Só tinha uma pessoa no caixa e logo fui atendida. Recebi uma senha, fui esperar meu lanche ou a eternidade desfilar na Sapucaí. Todo o conceito de comida rápida que eu conheço desde a época que Mc Lanche Feliz era vendido a quatro reais desmoronou na minha frente. Só uma pessoa colocava os lanches na bandeja. Isso com a mesma velocidade que eu subo escada, ou seja, melhor nem comentar.

O namorado da mulher na minha frente já estava com a sua bandeja recheada e ela bafejando. A funcionária passava horas olhando para os sanduíches prontos e... não fazia mais nada. Logo identifiquei uma fiscal do trabalho. Provavelmente eram todos trainees. Nós clientes éramos cobaias e a fiscal de roupa social e rede no cabelo era um Pedro Bial silencioso. Não dizia que talvez íamos casar ou talvez não, olhava tudo e ia decidir quem seria eliminado. Porque se dependesse dos clientes na fila não restaria um empregado sequer. Quando a loira montada no salto recebeu seu lanche, experimentou a batata e descobriu que ela não estava frita. Sensacional. Fritaram novas batatas, a loira foi embora e ainda demorei uns minutos para receber meu pedido. Tanta demora e eles sequer servem nosso refrigerante. Enquanto isso, a Bial caminhava lentamente e apenas levantou a sobrancelha com o episódio das batatas.

De bizarro ainda vi uma trainee escovando os dentes no banheiro de todo mundo logo depois de tê-lo limpado. E, sinceramente, tenho um medo de conhecer - de verdade - alguém que trabalhe numa dessas redes. Não sei o que pensar.

5 comentários:

Gabriela P. disse...

Eu morro quando eu como bacon, meu fígado não aceita bem.
Eu achei que eu fosse a única pessoa que não gostava do BK (só experimentei o BR) e tô meio cansada das pessoas me olharem como um ET sempre que falo isso.
Tenho meio que um nojinho desses empregados de redes de fast-food, aquela velha história de que é melhor não saber como essas coisas são feitas!


Enfim, beijo Luh!

Ana Luísa disse...

Nossa Lu, que terrível. Imagino a cara da moça ao receber as batatas cruas o.O
Eu também não sou fã do BK não, mas tava em Floripa na semana da inauguração dele, e estava uma LOUCURA de gente. Se vazio ficou essa confusão, imagino cheio.
o.O
Beijos

Mel disse...

Lú,
Obrigada pela dica da Isabel Allende.
Eu já entro em qualquer rede de fast - food esperando toda e qualquer tosquice em péssimo atendimento, porque as atendentes são treinadas pra fazer tudo tão rápido que não sobra nenhuma humanidade: parecem uns robozinhos. Horrível. Odeio.
AGora, se junto com este atendimento robotizado ainda vem lezice do tipo entregar batatas cruas, acho que o responsável pela contratação merece ir pra rua, ou que se feche de vez o lugar.
Mas antes me avise, pra eu ir buscar as cebolas empanadas. rs
beijos!

Anônimo disse...

Olá , estou começando meu blog agora e ando fazendo algumas visitinhas por aí. Adorei o seu (:
Se puder passa lá e segue?!

beijooos ;*
http://bypaloma.blogspot.com/

Carolina disse...

Medo !
Engraçado que o Bk que frequento aaqui no Rio - no shopping Iguatemi - é uma coisa absurda de bom atendimento. É fast food mesmo, tipo nem da tempo de vc pegar seu dinheiro na bolsa pra pagar e teu lanche já tá te esperando ( não, eu não fui paga pra falar isso e nem trabalho lá). Em relação a questão da higiene que vc levantou acho que é uma questão de escolha mesmo, até pq se vc souber não vai nem aguentar passar na frente não só do BK, mas de qualquer restaurante (na faculdade tenho uma matéria aterrorizante de Higiene e Legislação dos Alimentos em que fazemos visitas a restaurantes e bom...nem preciso dizer né).
Ahh, da proxima vez vai montada no salto também !
Um beijo. =)