- Eu tenho só dezesseis anos e tenho também certeza do que eu quero para a minha vida. É estranho ver uma conhecida minha quase surtando porque não tem certeza do que quer e até agora quer seguir a profissão do pai. Eu lembro que há dois anos eu queria ser contadora que nem mamãe.
- Sou daquelas que põe o trabalho (no caso, estudo) na frente da vida amorosa e já li um livro chamado Porque Não Sobraram Homens Bons (livro para coroas complexadas, como diria meu ex-namorado) que trata justamente disso: mulheres que põe o trabalho na frente do amor e ficam loucas querendo casar depois. Se bem que isso não é problema pra mim já que vou casar com o Evaristo Costa e seremos âncoras do Jornal Nacional, substituindo Fátima Bernardes e William Boner.
- Queria ter um cara apaixonado por mim para ter alguém em quem pisar de vez em quando. Enquanto isso, acho a história da minha mãe e do meu padrasto a mais fofa do mundo (um dia conto aqui...). Não consigo entender namoros longos. Muito menos aqueles nos quais a mulher se submete ao homem. Na verdade, não consigo entender a cabeça das mulheres que submetem aos homens em pleno século XXI. Um dia, eu ainda vou abrir a cabeça da minha irmã e descubro!
- Talvez o meu maior talento seja em matemática e física e eu quero ser jornalista. Lembro do meu único não-dez que tirei esse ano em matemática: nas aulas, eu só conversava com o meu ex-namorado (que nem era meu namorado ainda!). Naquela época, eu não botava o ''trabalho'' tão à frente dos homens. Se bem que naquela época eu ainda não tinha me apaixonado por um guri que nunca vi na vida...
- Na verdade, já falei de mais sobre mim. O que importa é que todo mundo vai embora ano que vem e eu só no ano que que vem. Talvez seja melhor. Assim, eu completo minha transformação em um vegetal grudado em livros didáticos e nos oito livros de literatura do vestibular.
p.s.: de onde eu tirei que são oito livros? na verdade, eu nunca nem contei...
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