8.4.10

El fin

Cheguei no limite. No limite onde eu sei que não posso mais fazer nada, nem tenho mais o que fazer. Saio da história com a consciência limpa, de que fiz mais parte. E prefiro não pensar na parte triste de que não valeu à pena todo o meu esforço, todas as iniciativas. Repito que estou sussa, estou sussa mesmo, até que esteja sussa. Fico esperando parar de esperar. Enquanto isso, nem tenho o que ficar remoendo. Só fico reclamando desse outono que não se decide pelo frio ou pelo calor. E desse maldito vento sul que impede minha franja de ser feliz. Ainda não tinha cansado de usar short por aí. Mesmo.

(Editado alguns minutos depois)
Quem disse que não tinha o que ficar remoendo? ...

6 comentários:

Ada Lílian disse...

Ai, nem preciso dizer que você escreve muito bem, de verdade. Mas essa post eu gostei muito, de verdade.
Adoorei, beeijos.

Ann M. disse...

adoro sua forma de escrever... gosto tanto que na maioria das vezes me deixa sem palavras.

Larissa disse...

pontos finais são essenciais pra o começo de qualquer outra história!

beijão!

Gabriela P. disse...

Antes de se levantar, a gente tem que curtir a fossa! :x
Acho que isso não foi muito animador, desculpe!

maayara disse...

parabéns! vc escreve super bem, quem dera eu consegui escrever assim, hauha.
beijos

Mel disse...

É bom chegar ao limite, porque sempre se descobre que a gente pode ir além do que acha que pode. Ou, que existem outras possibilidades... rs
beijos!