Estava eu subindo a ladeira da minha casa tranqüilamente, pensando que eu não cansava mais quando a subia apressada até que o homem que me leva pra escola passa, buzina e oferece carona! Eu não ia negar, né?
De longe, eu tinha olhado pro banco do passageiro e pensava que era o nerd da rua de trás que estava lá. Quando eu entrei no carro dizendo "boa tarde", vi que era um rapaz que eu nunca tinha visto na vida. O motorista também estava dando carona pra uma mulher e ficaram conversando até que ela desceu num banco.
Aí Verde (o motorista) disse que o menino era "fera", assim como eu sou "fera". Nos estudos, ele quis dizer. Então a gente começou a conversar. Ele é daqui, passou na USP pra Engenharia no começo do ano e está morando lá sozinho. Mas tem um pequeno detalhe, eu não lembro o nome dele. Na verdade, eu não lembro se ele disse o nome dele! Só sei que eu conheço o irmão dele (um gurizinho de cabelos loiros e encaracolados que é vizinho do nerd que eu falei no começo!) e que quando ele tava saindo do carro (na avenida litorânea), disse "Tchau, Luisa". E foi aí que eu me toquei que eu não passava pela praia há milênios e que bateu uma vontade enooorme de largar a aula de matemática e ficar por ali mesmo.
Pronto, arranjei mais uma paixonite platônica. Dessa vez, uma que eu nunca mais vou ver na vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário