Quando eu tinha uns dez anos, a madrinha da minha irmã chegou aqui em casa sem avisar e nos presenteou com um filhote de poodle. Ele tinha apenas 3 meses e seu pêlo era preto e branco. Mamãe o batizou de Piteco em homenagem àquele personagem pré-histórico da Turma da Mônica.
Foto de Piteco tirada do quadro magnético de mamãe porque não achei nenhuma no computador.
Sabe, nunca cuidamos dele como deveríamos. Na minha casa, existem muitas plantas e ele logo ficou cheio de carrapato. Não tinha remédio que adiantasse. No começo, eu até passeava com ele. Mas criança sempre se cansa dos brinquedos. Eu e minha irmã nos cansamos de Piteco.
Até que um dia uma moça veio aqui tentar vender uns produtos de beleza para mamãe e ele fugiu enquanto a vendedora entrava. Ele sempre fugia e voltava depois. Ficava chorando no portão para que o deixássemos entrar. Dessa vez, ele não voltou.
Um rapaz ficou esperando a moça dentro de um carro, na porta da minha casa. Ele viu meu cachorro fugir, voltar, crianças descerem de um carro sem placa e levarem o bichinho embora.
Por que eu resolvi escrever sobre Piteco? Essa noite, eu sonhei com ele. Sonhei que ele voltava e ele ia para o pet shop e voltava todo lindo e fofinho que nem ele está nessa foto. Ele ficava brincando com Lucky (o meu atual cachorro) e eu tinha a idéia de postar sobre a volta dele. Nem precisa dizer que eu fiquei toda triste quando lembrei do sonho, hein?
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