15.8.08

Deu (quase) tudo errado

Quem tem franja sabe que em determinados dias a dita cuja simplesmente não se deixa arrumar. Hoje foi um desses dias para mim. Quando chegaram aqui para me levar à escola, ela ainda não estava boa, claro. Resolvi ir com a franja do jeito que estava porque já buzinavam aqui na porta há alguns minutinhos...

Assim que cheguei ao portão, percebi que tinha alguém no banco do passageiro. Uma blusa branca, um óculos escuro. Ah, não. Não podia ser. Mas era ele. ELE! O jornalista bonitinho que mora numa rua aqui perto. Logo ele tinha que pegar carona?! Enfim. Me conformei (não deixe meu professor me ver não utilizando a ênclise...) que minha paixonite gravaria a minha imagem como uma garota descabelada e com olheiras. Afinal, eu sempre dou um jeito nas olheiras no caminho da escola (pra economizar o tempo em casa). Ao menos ele desceu do carro antes da metade do caminho. Mas, fora isso, eu já não tinha achado um caderno que precisava levar e percebi que tinha esquecido meu lanche (depois eu descobri que tinha levado sim!).

Na escola, fiquei super tensa porque a segunda etapa do vestibular da UEMA é nesse domingo e as específicas são português e história. Português não me preocupa, mas história... Justamente por ser minha matéria preferida, é a que menos estudo. Se a prova ao menos fosse de biologia ou química! Depois que as aulas acabaram, fui esperar o "motorista". Esperei, esperei, esperei. Fiquei sozinha com o porteiro. Esperei, esperei, esperei. E o celular dele só dava fora de área.

Esperei mais um pouco e a escola foi invadida pela fumaça de uma queimada a poucos metros. Meu nariz ficou péssimo e eu não tinha levado meus descongestionante (cloridrato de feniletrina *-*). Depois de subir a ladeira (odeio) para tomar um remédio que mal funciona, descobri que finalmente tinham ido me buscar! Então eu desci a ladeira, peguei minhas coisas e quando caminhava para o carro (sem óculos de grau e toda descabelada por causa do vento), pisei em falso. Sabe quando o pé tipo dobra? Doeu horrores e eu fui mancando pro carro.

Em casa, engoli o almoço em menos de 10 minutos, me arrumei mais rápido que nunca e fui à aula de redação. Só a minha professora (que tem um nome lindo, Lorelei) pra salvar o meu dia. Foi a primeira vez que ela leu alguma dissertação minha e disse que escrevo bem. A tarde foi super tranqüila. Tirando alguns momentos nos quais me senti a mais burra do mundo por estar no meio de vestibulandos de medicina que fizeram umas 11 questões a mais que eu na prova da UEMA...

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