Logo na sala de embarque, peguei uma fila enorme na Imigração porque mal dois ou três guichês estavam funcionando. As primeiras pessoas que falaram comigo em inglês me fizeram concordar com mamãe: jamaicanos realmente têm o sotaque muito carregado e misturam o inglês com um dialeto local chamado "patuá". Saí do aeroporto e a primeira coisa que fiz foi tirar meu casaco. O calor era in-su-por-tá-vel. Logo percebi que era muito mais quente que São Luís. Fomos almoçar fora e todos os atendentes foram muito simpáticos com a gente. Quem diz que brasileiro é um povo hospitaleiro é porque não conhece nenhum jamaicano. Eles sempre nos recebem com um sorriso (branquíssimo) no rosto e repentem calmamente as frases que não entendemos. Dá para ver que as pessoas ligadas ao turismo tentam deixar a melhor impressão possível, enquanto no Brasil a maioria das pessoas não são muito amigáveis e nem se preocupam muito com o turista. Ah, é claro que a maioria da população é negra. Os únicos brancos que vejo na rua são, na verdade, "amarelos" - descendentes de orientais. Vi brancos de verdade em grande quantitade só no Resort e num hotel que mamãe ficava antes de ter apartamento (fomos almoçar lá uma vez).
Foto: Monumento que tem na entrada do aeroporto. O pássaro é o humming bird (beija-flor), símbolo do país. O legal é que placas com o desenho dele guiam o caminho até o aeroporto.
Fotógrafa: Jaana Pinheiro (ou "Minha irmã").
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