17.3.08

O mundo conspira contra mim meeesmo

Motorista: Esses cadeados são péssimos pra abrir, né?
Eu: Verdade! O pior é que eu tô só com a chave do portão pequeno.
Motorista: Então boa sorte aí pra ti, Lu.
Eu: Tá, Verde, até amanhã.

Tudo com o que as pessoas sonham é chegar depois da escola, entrar em casa, tomar um banho bem gelado para espantar o calor e comer algo bem gostoso e quentinho. Eu já escrevi bastante aqui que chego super tarde da escola. Como se não bastasse chegar em casa uma hora depois que minha aula terminou, eu não consegui abrir o cadeado do portão da frente da minha casa. Choveu essa noite e o cadeado fica todo fresco quando pega chuva, só que eu sempre conseguia abrir com jeitinho.

Logo que eu comecei a tentar abrir o portão, o vizinho da esquerda saiu de casa e ficou ali pela rua. Depois de uns sete minutos juntando toda a minha força para abrir aquilo de uma vez, ele veio me ajudar. Digamos que ele não seja assim muito magro e ainda é alto. Não conseguiu também. O vizinho da frente estava tendo sua cerca elétrica instalada e o homem da cerca só olhando nosso fracasso. Então passou um pintor e tentou abrir. Não conseguiu também. Finalmente veio o homem da cerca do vizinho e ficou tentando. Que surpresa: ele não conseguiu! Depois do pintor ir embora, de entortarem a minha chave toda e quando o vizinho da esquerda tinha ido até a sua casa para buscar uma ferramenta para arrombar o cadeado, o homem da cerca conseguiu abrir com uma ferramenta cujo nome desconheço. Depois de ficar naquele calor de farda (que é muito quente) e suar a chapinha que fiz ontem, finalmente entrei em casa. Fiquei tão feliz que meus olhos devem ter brilhado como se eu estivesse vendo o Evaristo Costa.

Só que minha infelicidade não terminou por aí. Depois que eu queimei o feijão e estraguei uma panela semana passada (ver post retrasado), a empregada não deixou o arroz na cuscuzeira e só fez isso além de uma carne horrorosa. Tive que colocar o arroz na panela, catar a carne e a farofa do almoço de ontem na geladeira e esquentar tudo. Almoço quentinho e servido na mesa só em sonho quando se mora aqui em casa.

Resultados: Não fui a aula particular (nota-se) porque não ia adiantar nada ir para lá estressada e nem conseguir me concentrar. O pior é que eu ia fazer a unha depois da aula, estou com elas horríveis há dias. Essa semana quase toda vai ser feriado e eu não vou poder ir tirar minha carteira de estudante de novo! Não aguento mais pagar a inteira no ônibus!

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