Depois que o moço me buscou hoje na escola, foi buscar um menino em um colégio do outro lado da cidade. A frente do colégio foi mal projetada e sempre fica engarrafado na hora da saída. Por isso, o moço parou o carro na mão rua oposta á escola. Deixou a chave lá e me deixou sozinha. Enquanto eu pensava no quanto eu estava com sono e que não poderia dormir quando chegasse em casa, dois homens desconhecidos entraram no carro. Um deles sentou-se ao meu lado (eu tava no banco do passageiro) e o outro, no banco de trás. Antes que eu pudesse entender o que estava acontecendo, o homem ao meu lado deu a partida. O que estava atrás me mandou ficar quieta. Ordem desnecessária já que eu havia entrado em pânico e não conseguia emitir som algum.
Eles me levaram para uma parte quieta do bairro e me mandaram entregar meu celular a eles e, em seguida, sair do carro. Então eu fiquei lá e, depois que consegui raciocinar, procurei a avenida principal daquele bairro e liguei a cobrar para mamãe de um orelhão.
Tá, isso não aconteceu. Mas poderia ter acontecido, certo? Tudo bem que São Luís ainda não está tão perigosa assim, mas nunca se sabe.
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