Ontem assisti ao filme pela terceira vez e percebi que era a hora de falar sobre ele. No cinema, a história fica ainda mais emocionante e o som tem uma qualidade beeem melhor (óbvio) e isso faz toda uma diferença no filme, que tem uma trilha sonora incrível. Nas duas outras vezes, assisti pelo computador.
Tom (Joseph Gordon-Levitt) é um arquiteto frustrado que trabalha escrevendo cartões comemorativos e conhece Summer (Zooey Deschanel) na empresa. Ele se apaixona pela adorável secretária, que diz não acreditar no amor e não querer um compromisso sério. Ela não gosta de ser alguma coisa de alguém. Os dois passam um bom tempo tendo um relacionamento um tanto casual até que Summer sugere que eles parem de se ver. (Antes que alguém venha reclamar, isso não é spoiler. O trailer do filme já diz isso).
Sinceramente? O filme é muito amor e eu tinha que ver depois de tanta propaganda no tumblr. A história contada de maneira não-linear deixa tudo mais incrível, mas confunde um pouco. Teve coisa que eu só entendi bem na segunda vez que assisti. Tom e Summer têm ótimos momentos juntos. Tanto que você fica apaixonada pelo casal e não tem como ficar com raivinha dela por acabar com ele. Só perdoei porque é a Zooey Deschanel. O roteiro é muito, muito bom e ainda trás referências de O Retrato de Dorian Gray e The Graduate. E sobre a referência a The Graduate, criei uma teoria...
Cena de The Graduate que aparece em (500) Days of Summer
O filme é citado duas vezes: a primeira é quando o narrador apresenta Tom. O tal narrador onipresente com uma voz que me lembra o Deus de Todo Poderoso fala que o nosso querido mocinho acreditava que nunca ia achar a mulher da vida dele pela interpretação errada que fez do filme The Graduate. No dia que a Summer terminou o relacionamento, Tom a tinha levado para assistir esse filme no cinema e ela chorou muito, ficou desanimada. Mas Tom a forçou a sair com ele, ir no sebo, comer panquecas. Porque ele acabou forçando o fim do romance. Talvez ela estivesse num dia ruim, ou insegura. E, ao assistir ao filme, percebeu que era o Dustin Hoffman e talvez estivesse com a pessoa errada.
Talvez o Tom fosse a Mrs. Robinson e ela precisasse encontrar a sua filha da Mrs. Robinson. Talvez ela estivesse errada, por causa do dia ruim. Só que o Tom a forçou a conversar com ele e, talvez, de cabeça quente, ela terminou o namoro. E como era desapegada com as coisas de que gostava, pode ter se acostumado a viver sem ele rápido. E acabou casando com o cara aguado. Triste. Essa minha teoria ainda tá meio furada porque já faz um tempinho que assisti a The Graduate e quero rever pra poder falar com autoridade.
Sei que muita gente já assistiu a (500) Days of Summer, mas se ainda não viu, veja logo! Se não estreou na sua cidade (em Floripa, por exemplo), baixe pela internet. Vale à pena. E baixe também a trilha sonora. Fiz isso hoje e não consigo parar de escutar! Destaque para as músicas Hero (Regina Spektor), Vagabond (Wolfmother), There is a light that never goes out (The Smiths) e Us (também da Regina Spektor).
Talvez o Tom fosse a Mrs. Robinson e ela precisasse encontrar a sua filha da Mrs. Robinson. Talvez ela estivesse errada, por causa do dia ruim. Só que o Tom a forçou a conversar com ele e, talvez, de cabeça quente, ela terminou o namoro. E como era desapegada com as coisas de que gostava, pode ter se acostumado a viver sem ele rápido. E acabou casando com o cara aguado. Triste. Essa minha teoria ainda tá meio furada porque já faz um tempinho que assisti a The Graduate e quero rever pra poder falar com autoridade.
Sei que muita gente já assistiu a (500) Days of Summer, mas se ainda não viu, veja logo! Se não estreou na sua cidade (em Floripa, por exemplo), baixe pela internet. Vale à pena. E baixe também a trilha sonora. Fiz isso hoje e não consigo parar de escutar! Destaque para as músicas Hero (Regina Spektor), Vagabond (Wolfmother), There is a light that never goes out (The Smiths) e Us (também da Regina Spektor).
Um comentário:
Eu assisti de tanto você, a Lena e outras blogueiras falarem. Gostei do filme!
Bjitos!
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