Descobri que os salões de Floripa não abrem às segundas-feiras. Fiquei bem surpresa já que, em São Luís, eles fechavam nos domingos. Era feriado enforcado e eu saí de casa só para cortar a franja. Dei de cara com o salão fechado e fui direto para o supermercado comprar guloseimas.
Ontem a minha franja estava feia, mas tão feia, que eu resolvi não entrar em casa sem a franja cortada. O salão daqui perto estava aberto e o cabeleleiro não tinha ido embora. Disse para ele que usava a franja de lado e que queria ela um pouquinho mais comprida que a sobrancelha. Ele acabou cortando abaixo da sobrancelha, mas considerando a minha franja reta. Ficou um tantinho curta e, é claro, diferente de como meu querido cabeleleiro costumava cortar, mas nem ficou tão ruim.
O que mais me faz falta, na real, é meu cabeleleiro de São Luís. O salão fica no bairro onde morei quase minha vida inteira e Roberto cortava meu cabelo desde os dez anos! Meu mimimi já fazia parte da tradição, sabe? Eu ficava dizendo que ele estava me deixando careca e ele ria. As manicures/pedicures e a mulher do caixa riam também. Era todo mundo da família. Ele deixava minha franja curta-mas-nem-tanto e, o mais importante, não me deixava com essa cara de E.T. que eu estou agora. Espero que minha franja cresça um tico logo.
p.s.: Hoje fiz minha primeira entrevista.
p.p.s.: E minha primeira prova da faculdade (era de fotojornalismo).
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